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Casas Bahia e Banco Popular fecham parceria

Mas a subsidiária de microfinanças do Banco do Brasil não vai assumir a carteira de crédito da varejista, rompendo padrão de alianças recentemente anunciadas; meta é ampliar base de clientes das contas bancárias simplificadas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

O Banco Popular do Brasil e a Casas Bahia firmaram parceria para instalar estruturas de atendimento bancário em seis lojas da varejista na região do Grande ABC e na zona leste de São Paulo. O acordo assinado nesta segunda-feira (13/9), na sede da Casas Bahia, em São Caetano do Sul (SP) prevê a cessão gratuita de espaço para a instalação de quiosques de três metros quadrados.

O acordo confirma a tendência de alianças de bancos com redes varejistas, como entre Banco Itaú e Pão de Açúcar, mas se destaca por uma diferença fundamental. Enquanto a Casas Bahia conserva o controle de seu sistema de crediário, o Banco Popular limita-se a ampliar a base de correntistas e tomadores de microcrédito, sem o direito de adquirir a carteira de crédito da varejista. A Casas Bahia, por ora, não pretende abrir mão do sistema de crédito popular que criou.

A expectativa do braço do Banco do Brasil (BB) no segmento de microfinanças é que aos poucos todas as 378 lojas das Casas Bahia se tornem correspondentes bancários do Banco Popular. Segundo o presidente do BB, Cássio Casseb, grande parte dos 11 milhões de clientes ativos da Casas Bahia - que freqüentam mensalmente as lojas para pagamento de carnê ou para realizar compras -, fazem parte do mesmo público-alvo do Banco Popular do Brasil: renda de até três salários mínimos, sem conta corrente em outra instituição financeira, com movimentação bancária limitada a mil reais por mês (leia reportagem de EXAME sobre o potencial do consumo de baixa renda).

Segundo Ivan Guimarães, presidente do Banco Popular do Brasil, a meta é chegar ao final deste ano com 1 milhão de clientes e 4 500 pontos de atendimento (são 1 500 atualmente, mas a previsão é que a média de abertura de 600 pontos por mês seja incrementada até o fim do ano). A Casas Bahia estima fechar o ano com faturamento de 8 bilhões de reais e 400 pontos de venda.

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