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Casas Bahia ajuda Casino a crescer 61% no Brasil

Rede francesa se beneficia da sociedade com o Pão de Açúcar e vê vendas subirem no país

Casas Bahia: as vendas na França cresceram 7,3% no segundo trimestre, enquanto as vendas no segmento internacional cresceram 38,2% (Wikimedia Commons)

Casas Bahia: as vendas na França cresceram 7,3% no segundo trimestre, enquanto as vendas no segmento internacional cresceram 38,2% (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 13h35.

São Paulo – O Casino registrou alta de 61,5% em suas vendas totais no Brasil no segundo trimestre. A rede informou em seu balanço que isso foi um efeito da consolidação dos resultados da Casas Bahia.

Na América do Sul, a variação orgânica de vendas foi de 17,9% e de 12,7% nas lojas comparáveis, impulsionada por uma aceleração no crescimento no Brasil e na Colômbia, segundo a rede. 

“A aceleração do crescimento registrada no segundo trimestre, tanto na França quanto no segmento internacional, ilustram a boa dinâmica comercial em que o grupo está”, disse Jean-Charles Naouri, diretor-presidente do Grupo Casino. O objetivo da rede é que seu faturamento cresça 10% por ano nos próximos três anos. 

As vendas na França cresceram 7,3% no segundo trimestre, enquanto as vendas no segmento internacional cresceram 38,2%, sob efeito de crescimento orgânico e operações externas - como a integração da Casas Bahia e das operações do Carrefour na Tailândia – que contribuíram com uma alta de 26,8% no crescimento. Os efeitos de câmbio, por sua vez, geraram um impacto desfavorável, uma queda de 3,8%.  

As vendas do Grupo Pão de Açúcar (GPA) continuam crescendo, cerca de 11,0%, sendo 9,3% em alimentos e 17,6% na Globex e 39,4% no e-commerce, segundo o balanço do Casino. 

O lucro líquido do Casino registrou uma queda de 23%  no primeiro semestre deste ano, para 134 milhões de euros. O Casino informou que o resultado foi afetado por um pagamento excepcional de impostos por sua unidade na Colômbia e pelo aumento da dívida e da concorrência em preços na França. O lucro líquido ajustado foi 14% inferior ao do ano anterior. 

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