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Carrefour: vendas do Atacadão cresceram 10% no 1º trimestre

Principal negócio em receita do Carrefour no país, a rede de "atacarejo" Atacadão faturou R$ 7,2 bilhões entre janeiro e março deste ano

Carrefour: o crescimento de vendas menor que o do concorrente, o Assaí (Antonio Milena/Exame)

Carrefour: o crescimento de vendas menor que o do concorrente, o Assaí (Antonio Milena/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2017 às 19h41.

Última atualização em 24 de maio de 2017 às 19h42.

São Paulo - A divulgação de dados financeiros do Carrefour no Brasil no prospecto preliminar da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) confirmou algumas expectativas em relação ao desempenho do grupo relativamente a seu maior concorrente, o Grupo Pão de Açúcar (GPA).

Principal negócio em receita do Carrefour no país, a rede de "atacarejo" Atacadão registra um ritmo de crescimento de vendas menor que o do concorrente, o Assaí, do GPA, consequência de um investimento pesado do GPA em abertura de novas lojas.

Com uma rede de lojas vista no mercado como mais "madura" que as do Assaí, o Atacadão faturou R$ 7,2 bilhões entre janeiro e março deste ano, um crescimento de 10% na comparação com igual período do ano anterior.

Já o GPA reportou crescimento de 28,3% do Assaí no mesmo período, que chegou a uma receita de R$ 4,039 bilhões.

O Atacadão tem mais representatividade nas vendas do Carrefour que o Assaí tem para o concorrente.

Do total das vendas do Carrefour no Brasil, 64% vieram do Atacadão no primeiro trimestre. Já o Assaí responde por 38% das vendas do varejo alimentar do GPA.

Por outro lado, o primeiro trimestre parece ter sido mais positivo para os outros negócios de varejo do Carrefour na comparação com o concorrente.

Nos outros formatos de varejo como hipermercados, supermercados e lojas de conveniência, o Carrefour reportou receita de R$ 4,019 bilhões nos três primeiros meses do ano, alta de 2,6% na comparação anual.

Nestes mesmos formatos de loja, o GPA reportou queda de 3,3% nas vendas no período, mas considerou que, se o resultado fosse ajustado para excluir um efeito negativo de calendário, haveria crescimento de 0,4%.

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