Negócios

Carrefour vai cortar preços em ano difícil

A estratégia do maior grupo de varejo da Europa é reconquistar clientes enquanto se prepara para mais um ano difícil marcado por redução de gastos dos consumidores

A performance da empresa na França e na China apresentou dificuldades, enquanto no Brasil houve desempenho robusto (Getty Images)

A performance da empresa na França e na China apresentou dificuldades, enquanto no Brasil houve desempenho robusto (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2012 às 11h26.

Paris - O Carrefour, maior grupo de varejo da Europa, afirmou nesta quinta-feira que vai se concentrar em cortes de preços para reconquistar clientes enquanto se prepara para mais um ano difícil marcado por redução de gastos dos consumidores.

O grupo francês, que no primeiro trimestre sofreu queda de 0,1 por cento nas vendas no conceito "mesmas lojas", informou que foi atingido por contínua fraqueza no desempenho de hipermercados na França e por medidas de austeridade adotadas no sul europeu, onde os compradores reduziram consumo de itens não essenciais.

Nos mercados emergentes, a performance na China apresentou dificuldades e no Brasil houve desempenho robusto.

A segunda maior rede de varejo do mundo atrás do Wal-Mart informou que as vendas do primeiro trimestre somaram 22,49 bilhões de euros (29,51 bilhões de dólares), um aumento de 1,5 por cento sobre o ano anterior, que refletiu dias úteis a mais e preços de combustível mais altos.

Desconsiderando combustível, câmbio e efeitos de calendário, as vendas recuaram 0,1 por cento, com a receita nos hipermercados na França caindo 3,1 por cento.

Acompanhe tudo sobre:CarrefourComércioConsumoEmpresasEmpresas francesasPreçosSupermercadosVarejo

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões