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Carrefour reviverá negócio de comércio eletrônico no Brasil

Companhia desativou negócio em 2012 como parte de uma reestruturação mais ampla do grupo


	Carrefour: varejista quer fortalecer seu perfil local no Brasil, o segundo maior mercado para a companhia depois da França e um país emergente que a empresa demarcou para expansão
 (John Kolesidis/Reuters)

Carrefour: varejista quer fortalecer seu perfil local no Brasil, o segundo maior mercado para a companhia depois da França e um país emergente que a empresa demarcou para expansão (John Kolesidis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 10h31.

Paris - O Carrefour planeja reviver suas operações de comércio eletrônico no Brasil neste ano após ter desativado o negócio em 2012 como parte de uma reestruturação mais ampla do grupo.

O presidente-executivo Georges Plassat revelou o plano na assembleia geral de acionistas nesta terça-feira, em Paris.

Ele também disse a investidores que o Carrefour quer fortalecer seu perfil local no Brasil, o segundo maior mercado para a companhia depois da França e um país emergente que a empresa demarcou para expansão.

O Carrefour chocou a comunidade varejista em 2012 quando o grupo anunciou que estava encerrando seu negócio de comércio eletrônico para dar foco a hipermercados em dificuldades no Brasil e na Europa.

O arquirrival francês Casino, que controla o Grupo Pão de Açúcar no Brasil, é dono da Nova Pontocom, que figura entre as maiores empresas de e-commerce no país operando sites como Pontofrio.com.br, Extra.com.br e Casasbahia.com.br.

Plassat não deu mais detalhes sobre seus planos de expansão no Brasil além de dizer: "Estamos convencidos que o Brasil é um país com o qual o Carrefour poderá contar, possivelmente se fortalecer laços com parceiros locais." Para financiar sua expansão no Brasil, Plassat afirmou que decidirá até o final do ano se venderá uma fatia no negócio brasileiro para investidores ou se fará uma oferta pública inicial de ações em 2015.

Em março, a Reuters publicou que o Carrefour avaliava uma captação de recursos no Brasil através de uma oferta privada de até 5 bilhões de reais em vez de um IPO, com o empresário Abilio Diniz e um fundo soberano surgindo entre os potenciais compradores.

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