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Carioca Engenharia e GP juntas em leilão de aeroportos

Os aeroportos do Galeão, no Rio, e do Confins, em Belo Horizonte, são os alvos da parceria


	Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro: o consórcio vencedor terá 51% de participação na concessão
 (Tânia Rego/ABr)

Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro: o consórcio vencedor terá 51% de participação na concessão (Tânia Rego/ABr)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 17h30.

São Paulo - A Carioca Engenharia se juntará mais uma vez com a GP Investimentos e as operadoras francesa Aéroports de Paris (ADP) e holandesa Schiphol para participar do próximo leilão de aeroportos marcado para setembro, quando serão ofertados os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte, confirmou nesta terça-feira a empresa.

As quatro empresas já participaram juntas do primeiro leilão de aeroportos, quando foram privatizados os aeroportos de Viracopos, Guarulhos e Brasília, mas não arremataram nenhum dos lotes.

Na segunda-feira o presidente-executivo da Schiphol, Jos Nijhuis, disse à emissora holandesa RTL7 que a companhia se aliou à ADP e a uma construtora brasileira, além de uma financiadora local, para fazer uma oferta pelo aeroporto de Galeão. Em junho do ano passado, o presidente do ADP, Pierre Graff, já havia declarado que tinha interesse em fazer uma oferta por Galeão, em colaboração com a Schiphol.

O grupo Schiphol é operador do aeroporto de Amsterdã, na Holanda, que no ano passado registrou movimento recorde de 51 milhões de passageiros e obteve faturamento de 1,353 bilhão de euros. Já a ADP opera três grandes aeroportos da França (Charles de Gaulle, Orly e Bourget) e movimentou no ano passado 88 milhões de passageiros, alcançando um faturamento de 2,640 bilhões de euros.

Modelo de concessão

A concessão de Galeão e Confins será semelhante à dos três primeiros aeroportos privatizados, isto é, o consórcio vencedor ficará com 51% de participação na concessão e a Infraero terá os 49% restantes. A exigência de experiência do operador, entretanto, aumentou para um processamento de mais de 35 milhões de passageiros por ano. Além disso, o operador deverá ter uma participação de, no mínimo, 25% na composição acionária do consórcio.

A estimativa é que os dois aeroportos consumam R$ 11,4 bilhões de investimentos, sendo R$ 6,6 bilhões no Galeão e R$ 4,8 bilhões em Confins. Segundo o cronograma apresentado pelo governo federal, atualmente os projetos estão em estudo de viabilidade, e a previsão é que entre maio e julho os estudos preliminares técnicos, econômicos e ambientais sejam submetidos ao Tribunal de Contas da União (TCU) e audiências públicas sejam realizadas. O edital deve ser publicado em agosto, com a realização do leilão em setembro.

Ainda de acordo com dados governamentais, o Galeão tem capacidade para 17,4 milhões de passageiros ao ano e as obras dos dois terminais do Galeão, que estão sendo realizadas pela Infraero, ampliarão a capacidade para 44 milhões ao ano de passageiros. Já a capacidade do aeroporto de Confins é de 10,3 milhões de passageiros ao ano e m dezembro de 2013, após o término das obras que estão sendo realizadas pela Infraero, o aeroporto terá a sua capacidade ampliada para 17,5 milhões.

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