Negócios

Cameron satisfeito com decisão da News Corp sobre BSkyB

Envolvido em um escândalo de escutas telefônicas ilegais, o grupo de Rupert Murdoch retirou a oferta para comprar a plataforma televisiva

O premiê britânico, David Cameron: News Corp. e News International "devem se concentrar em fazer uma limpeza e organizar seus próprios assuntos"
 (Leon Neal/AFP)

O premiê britânico, David Cameron: News Corp. e News International "devem se concentrar em fazer uma limpeza e organizar seus próprios assuntos" (Leon Neal/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 12h34.

Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, "recebeu com satisfação" na quarta-feira o anúncio da retirada da oferta do grupo de Rupert Murdoch, News Corp., para comprar a plataforma televisiva BSkyB, anunciou um porta-voz de Downing Street.

"Recebemos a notícia com satisfação", declarou o porta-voz.

A News Corp. e sua filial britânica News International "devem se concentrar em fazer uma limpeza e organizar seus próprios assuntos" depois do escândalo das escutas telefônicas ilegais que abalou o império de Murdoch, acrescentou o porta-voz.

A News Corp. anunciou minutos antes sua renúncia ao milionário projeto de compra da totalidade da maior plataforma de televisão por satélite da Grã Bretanha, BSkyB, da qual atualmente possui 39%.

A desistência foi comunicada depois que três grandes partidos britânicos apoiaram uma moção não vinculante impulsionada pelos trabalhadores para pedir a Murdoch que retire a oferta.

Por sua vez o lider da oposição, Ed Miliband, afirmou que a retirada da oferta era uma "vitória para as pessoas que em todo o país estavam horrorizadas com as revelações do escândalo das escutas e com o fato da News International não assumir a responsabilidade".

Acompanhe tudo sobre:EmpresáriosEmpresasEmpresas americanasEuropaNews Corp.Países ricosPersonalidadesReino UnidoRupert Murdoch

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios