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Câmbio eleva endividamento da Embraer para R$ 5,8 bi

O endividamento da empresa aumentou 9,45%


	Fábrica da Embraer: prazo médio de endividamento teve um ligeiro recuo, de 5,7 anos para 5,6 anos
 (Mark Elias/Bloomberg)

Fábrica da Embraer: prazo médio de endividamento teve um ligeiro recuo, de 5,7 anos para 5,6 anos (Mark Elias/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 08h57.

São Paulo - O endividamento da Embraer aumentou 9,45% entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano, passando de R$ 5,313 bilhões para R$ 5,815 bilhões.

Conforme a companhia, a mudança no total da dívida reflete, principalmente, o impacto das mudanças no valor dos empréstimos em reais devido à variação cambial. Ao final do terceiro trimestre, 30% da dívida total era denominada em reais.

As dívidas de longo prazo totalizaram R$ 5,607 bilhões, enquanto as de curto prazo foram de R$ 208,5 milhões, mantendo a relação de 4% no curto prazo e 96% no longo prazo.

O prazo médio de endividamento teve um ligeiro recuo, de 5,7 anos para 5,6 anos entre julho e setembro.

A Embraer comentou que o custo das dívidas em reais subiu de 5,79% para 6,32% ao ano, enquanto o custo das dívidas em dólar entre o segundo e o terceiro trimestres se manteve estável em 5,57% ao ano.

No entanto, a relação do Ebitda nos últimos 12 meses versus as despesas sobre os juros no trimestre caiu de 8,33 para 7,94.

Lucro operacional

A queda da receita da Embraer no terceiro trimestre, combinada ao aumento nos salários, levou a companhia a registrar uma redução de 9,3% no lucro operacional, que passou de R$ 173,1 milhões entre julho e setembro do ano passado para os atuais R$ 157 milhões.

A margem operacional perdeu 0,3 ponto porcentual, para 5,6%.

Conforme a Embraer, as despesas administrativas totalizaram R$ 117,6 milhões no terceiro trimestre de 2014, estáveis em relação aos R$ 117,4 milhões relatados um ano antes.

Já as despesas comerciais no terceiro trimestre foram de R$ 225,5 milhões e tiveram leve queda quando comparadas aos R$ 255,6 milhões anotados entre julho e setembro do ano passado, em linha com a redução de receitas e o menor número de entregas ocorridas no período.

Já as despesas com Pesquisa somaram R$ 21,9 milhões, ante R$ 21,0 milhões um ano antes.

A rubrica Outras receitas (despesas) operacionais líquidas, por sua vez, apresentou despesa de R$ 30,5 milhões no período, ante uma receita de R$ 2,9 milhões um ano antes. A companhia não informou, porém, em seu relatório de resultados, o motivo dessa variação.

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