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Camargo pretende vender parte da cimenteira InterCement

Segundo a Folha de S.Paulo, o grupo pretende arrecadar ao menos R$ 2 bi e priorizar investimentos no exterior


	Segundo jornal, a Camargo Corrêa pretende arrecadar ao menos R$ 2 bi e priorizar investimentos no exterior
 (Divulgação)

Segundo jornal, a Camargo Corrêa pretende arrecadar ao menos R$ 2 bi e priorizar investimentos no exterior (Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 9 de junho de 2015 às 12h52.

São Paulo - Para levantar recursos, a Camargo Corrêa pretende vender parte de sua empresa de cimentos. A intenção do grupo é encontrar um sócio disposto a comprar de 10% a 18% da InterCement, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.

A fatia poderia render de R$ 2 bilhões a R$ 3,6 bilhões, segundo o jornal. A porcentagem ainda está em discussão no conselho de administração da companhia.

A InterCement é uma das maiores produtoras de cimento do mundo e a principal empresa do grupo hoje. Ela é dona de 40 fábricas pelo mondo e, no Brasil é a segunda maior do mercado de cimentos, atrás da Votorantim.

No ano passado, a empresa teve faturamento de 8 bilhões de reais. Hoje, a área de cimento responde por mais de 30% da receita da Camargo, que faturou R$ 26 bilhões no ano passado.

Em abril, a companhia estava avaliando opções para a InterCement. Na época, uma das alternativas era fechar algumas operações que não são lucrativas e pouco estratégicas.

Ela havia informado que estava cortando parte de seus investimentos para priorizar a redução de endividamento, que em 2014 era de 2,6 bilhões de reais.

Com a venda de 10% a 18% da divisão, a empresa poderá fazer novos investimentos, principalmente no exterior, em países como Moçambique, Paraguai e Egito, segundo a Folha.

Distância das obras públicas

De acordo com o jornal, a Camargo Corrêa pretende fortalecer a área de cimento, mudando seu perfil e reduzindo a presença no setor de obras públicas.

No começo de junho, a força-tarefa da Operação Lava Jato pediu a condenação de alguns dos principais dirigentes da empresa.

Eles foram presos em novembro de 2014 sob acusação de envolvimento com o cartel de empreiteiras que se apossou de contratos bilionários da Petrobras.

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