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Calote da EBX não seria problema para bancos, diz Setúbal

Banqueiro se diz confiante de que empresas de Eike pagarão suas dívidas com credores


	Setubal, do Itaú: banqueiro acredita que não haverá risco sistêmico com possível calote
 (Germano Lüders)

Setubal, do Itaú: banqueiro acredita que não haverá risco sistêmico com possível calote (Germano Lüders)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 17h13.

São Paulo – A crise financeira que assola atualmente as empresas X, do empresário Eike Batista, não trará impacto nenhum ao setor bancário do país, mesmo que seja o “pior caso de calote” de uma companhia brasileira. A opinião é do banqueiro Roberto Setúbal, do Itaú.

A informação foi tirada de uma entrevista dele ao Latin Finance nesta semana.

“Dado o nível de exposição do grupo EBX nos bancos brasileiros, essa hipótese não seria um problema, em termos de risco sistêmico”, disse Setúbal.

Assim como fez na teleconferência de resultados do banco, Setúbal não deu detalhes sobre a exposição do seu banco para o grupo, embora o setor como um todo tenha emprestado estimados entre 6 a 11 bilhões de dólares às empresas X, estimam analistas.

“No pior cenário, nós não mudaríamos nossa orientações sobre provisões e perdas”, disse ele.

No entanto, o banqueiro disse estar confiante de que a EBX deva cumprir suas obrigações com os credores. “Acreditamos que eles venderão suas participações ao longo do tempo para pagar os bancos, um processo que já está sendo feito”, afirmou. 

 

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