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Caixa prevê crescimento de 30% da carteira de crédito em 2011

Segundo vice-presidente de Finanças, apesar de expressivo, o crescimento do volume total de crédito é inferior ao previsto

Carteira de crédito da Caixa para o setor imobiliário deve superar 60 bilhões de reais (Lia Lubambo/EXAME)

Carteira de crédito da Caixa para o setor imobiliário deve superar 60 bilhões de reais (Lia Lubambo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 19h17.

Rio de Janeiro - O volume de crédito da Caixa Econômica Federal em 2011 deve crescer em torno de 30 por cento, segundo o vice-presidente de Finanças da instituição, Márcio Percival.

Segundo ele, apesar de expressivo, o crescimento do volume total de crédito é inferior ao previsto para esse ano, acima de 40 por cento.

"Para o conjunto do crédito, estamos prevendo uma expansão perto de 30 por cento. Este ano estamos crescendo 44, 45 por cento. Com o aumento da concorrência, vamos desacelerar o nosso crédito", disse ele a jornalistas após evento.

O executivo disse que a Caixa está finalizando os cálculos para avaliar o impacto das medidas anunciadas na sexta-feira pelo Banco Central para conter a expansão do crédito no país.

Percival adiantou que este impacto sobre o crédito para pessoa física será significativo.

"Acho que essa medida do Banco Central vai na direção de tentar segurar um pouco o crédito ... Você vai diminuir um pouco o ímpeto das pessoas pelo crédito, e com isso vai se criando condições para pensar no crédito de mais longo prazo, mais voltados para investimento e infraestrutura", afirmou.

"A gente ainda está calculando, mas podemos dizer que vai ser um impacto grande para a pessoa física, porque há um aumento do custo e a diminuição da demanda", acrescentou.

Percival estima que o crédito para pessoa física vai crescer em torno de 20 por cento este ano, patamar considerado sustentável por ele para os próximos anos.

Ele afirmou ainda que a carteira de crédito da Caixa para o setor imobiliário vai superar 60 bilhões de reais, contra aproximadamente 47 bilhões no ano passado.

"Já são mais de 800 mil casa do programa Minha Casa, Minha Vida contratadas", declarou. "Vamos crescer no ano que vem, mas não vai ser tudo isso", finalizou.

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