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Caixa prevê captação externa de US$2,5 bi em setembro

Companhia disse também não ver necessidade de fazer provisões para possíveis perdas com empréstimos para empresas do grupo EBX


	Agência da Caixa: banco está buscando formas de garantir o ritmo de expansão das operações de crédito
 (Tânia Rêgo/ABr)

Agência da Caixa: banco está buscando formas de garantir o ritmo de expansão das operações de crédito (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 17h25.

São Paulo - A Caixa Econômica Federal está planejando levantar até 2,5 bilhões de dólares em bônus no mercado internacional em setembro e não vê necessidade de fazer provisões para possíveis perdas com empréstimos para empresas do grupo EBX, de Eike Batista.

"Estamos preparados para captação externa, só aguardando uma janela de oportunidade"", disse nesta quinta-feira o vice-presidente de Finanças do banco estatal, Marcio Percival, à Reuters.

Segundo ele, o banco está buscando formas de garantir o ritmo de expansão das operações de crédito do banco. Em doze meses até junho, o estoque de financiamentos da Caixa cresceu 42,5 por cento. A meta de expansão para o acumulado de 2013 é de 34 a 38 por cento.

De acordo com Percival, a Caixa está desenvolvendo projetos para ampliar a participação em produtos financeiros como seguros, cartões de crédito, além dos créditos para automóveis e rural, mas isso não inclui aquisições.

"Vamos crescer organicamente", o executivo.

EBX

Segundo o vice-presidente de riscos Raphael Rezende Neto, o banco está atento ao grupo EBX, do empresário Eike Batista, que vem enfrentando revezes e grande desconfiança dos investidores. A Caixa é credora de algumas companhias do grupo, mas não revela o montante.

Os empréstimos da Caixa às empresas da EBX têm cada um estrutura própria de proteção de risco e o banco não identificou necessidade de fazer provisões para perdas, porque as companhias vêm honrando os pagamentos e as métricas de dívida (covenants), disse Rezende Neto.

"Não é o caso de fazer provisões, porque não houve nenhum descumprimento de covenants", disse o executivo à Reuters por telefone. "E não tem nenhum relatório mostrando que algum dos projetos esteja com problemas".

De acordo com Rezende Neto, a Caixa tem apenas uma operação de prazo mais curto com uma empresa do grupo EBX, que inclui fiança bancária. As demais transações são de longo prazo.

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