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Caixa pretende vender subsidiárias de loterias, seguros e cartões

Presidente Pedro Guimarães afirma que objetivo é que até 2020 os quatro ativos estejam com capital aberto

Pedro Guimarães: Objetivo na venda de ativos é preparar a Caixa para o futuro, diz presidente (Adriano Machado/Reuters)

Pedro Guimarães: Objetivo na venda de ativos é preparar a Caixa para o futuro, diz presidente (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de janeiro de 2019 às 16h28.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou hoje (30) que pretende vender todos os ativos que não fazem parte da atividade principal do banco. Segundo Guimarães, serão vendidas quatro subsidiárias do banco nas áreas de loterias, seguros, cartões e gestão de recursos (asset management).

Em evento do banco Credit Suisse para investidores, em São Paulo, Guimarães explicou que a ideia não é vender 100% da participação da Caixa, mas fazer uma abertura de capitais aos poucos.

Ele afirmou que pelo menos dois ativos serão vendidos ainda este ano e que o primeiro deve ser o de loterias. O presidente da Caixa destacou que, até junho de 2020, em uma previsão que ele mesmo considera conservadora, as quatro subsidiárias estarão com o capital aberto. Segundo Guimarães, a venda de subsidiárias ajudará a Caixa a pagar aportes da União no banco no total de R$ 40 bilhões.

O presidente da Caixa acrescentou que pretende abrir capital dos ativos nas bolsas de valores de São Paulo, a B3, e na de Nova York.

De acordo com Guimarães, o objetivo do governo com a venda de ativos é preparar a Caixa para o futuro. "Para que os próximos governos consigam ter uma Caixa mais sólida em termos de capital, mais rentável", explicou.

Durante o evento, Guimarães disse também que a Caixa tem a meta de fazer R$ 100 bilhões em securitização (venda de direitos a receber) de crédito imobiliário, investir no mercado de maquininhas de cartão e cartão de crédito consignado.

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