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Caixa fixa teto de 2,6% para inadimplência em 2015

Ao final de 2014, o indicador, considerando os atrasos acima de 90 dias, estava em 2,56%, superior aos 2,30% registrados em 2013


	Caixa: expectativa é de que despesas e saldo de provisões cresça menos a partir de 2015, diz vice-presidente de riscos
 (Andrevruas/Wikimedia Commons)

Caixa: expectativa é de que despesas e saldo de provisões cresça menos a partir de 2015, diz vice-presidente de riscos (Andrevruas/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 15h05.

São Paulo - A Caixa Econômica Federal espera encerrar o ano de 2015 com inadimplência em torno de 2,6%, segundo a vice-presidente de Riscos do banco, Alexsandra Camelo Braga.

Ao final de 2014, o indicador, considerando os atrasos acima de 90 dias, estava em 2,56%, superior aos 2,30% registrados em 2013.

Alexsandra explicou que no primeiro trimestre poderá haver aumento sazonal do indicador por causa da concentração do fluxo de pagamentos nesta época.

No entanto, acrescentou, que os calotes na Caixa estão sob controle, ou seja, administrados e que o banco está constantemente revendo os seus modelos de análise de risco.

"Vamos continuar mantendo a nossa inadimplência abaixo da apresentada pelo mercado. Não compensamos os menores calotes do crédito à habitação em outros segmentos", reforçou a vice-presidente da Caixa.

Segundo ela, a expectativa é de que as despesas e o saldo de provisões cresça menos a partir de 2015. Isso porque ambos os indicadores refletem uma safra de crédito já maturada.

As despesas com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, da Caixa cresceram 43,1% no ano passado, totalizando R$ 13,156 bilhões em relação a 2013.

No quarto trimestre, os gastos com calotes subiram 37,1% em 12 meses, para R$ 3,446 bilhões. Já no comparativo trimestral, as despesas com provisões aumentaram 5,1%.

"O aumento da ordem de 40% nas despesas com provisões reflete o crédito concedido há dois anos, quando o ritmo de crescimento da carteira era maior. A tendência é de desaceleração neste ano uma vez que estamos crescendo menos a oferta de crédito", explicou Alexsandra.

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