Negócios

Caixa espera aumento de 17% na oferta de crédito em 2015

Caso confirmada, a taxa será menor que a vista em 2014, quando os empréstimos totais somaram R$ 605 bilhões, com aumento de 22,4% em 12 meses


	Caixa: presidente descartou que banco tenha alterado política de análise de risco para liberar mais crédito
 (Divulgacao)

Caixa: presidente descartou que banco tenha alterado política de análise de risco para liberar mais crédito (Divulgacao)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 15h59.

São Paulo - A Caixa Econômica Federal espera que sua carteira de crédito cresça 17% neste ano, de acordo com o atual presidente do banco, Jorge Hereda.

Caso confirmada, a taxa será menor que a vista em 2014, quando os empréstimos totais somaram R$ 605 bilhões, com aumento de 22,4% em 12 meses.

"O desafio da Caixa é de sustentabilidade. Alcançamos market share de 20% em crédito e acreditamos que esse nível é compatível com a nossa capacidade e importância", afirmou Hereda, em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira, 12.

Hereda descartou que a Caixa tenha alterado sua política de análise de risco para liberar mais crédito. Afirmou, inclusive, que o banco está trabalhando em seu modelo de risco.

"Estamos satisfeitos com os nossos resultados. Nossa carteira tem a cara que qualquer banco gostaria de ter porque a maioria está concentrada em segmentos de baixo risco", disse ele.

O atual presidente da Caixa também informou que o banco não precisará de aporte de capital por parte do governo em 2015 e que provavelmente também não necessitará em 2016.

Ele lembrou que já no ano passado o banco não recebeu nenhuma injeção de recursos e que o último, feito em 2013, foi necessário por conta de programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida.

"A Caixa tem como cumprir seu plano de negócios e investir com a sua capacidade e não vai precisar de aporte de capital", concluiu Hereda.

Acompanhe tudo sobre:BancosCaixaCréditoEmpresasFinanças

Mais de Negócios

Comissário de bordo troca a aviação pela cozinha e fatura US$ 96 mil por dia

Homem de 34 anos construiu uma startup bilionária depois de trabalhar 100 horas por semana

O CEO que não toma café da manhã, evita ternos e trabalha até 20h por dia

Economista se torna bilionário com plataforma de IA para médicos