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Caixa Econômica corta patrocínio do Cine Belas Artes

Com posicionamento do novo governo sobre patrocínios culturais, banco vai passar por reestruturação de apoios ligados à Lei Rouanet

Cine Belas Artes: Lugar passará a se chamar apenas Belas Artes (Divulgação Cinema Belas Artes/Divulgação)

Cine Belas Artes: Lugar passará a se chamar apenas Belas Artes (Divulgação Cinema Belas Artes/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de fevereiro de 2019 às 21h34.

Última atualização em 25 de fevereiro de 2019 às 21h37.

São Paulo - O complexo de cinemas Caixa Belas Artes, na Rua da Consolação com Avenida Paulista, vai perder seu patrocinador a partir da próxima quinta-feira (28).

A Caixa Econômica Federal, banco que também vai passar por reestruturação de apoios culturais ligados à Lei Rouanet, como informou o presidente Jair Bolsonaro, deixará de expor o nome no projeto. O cinema deve voltar a ter a marca apenas de Belas Artes. Só o valor do aluguel do espaço está em R$ 2 milhões por ano. O cinema calcula que o nome da Caixa teve 1.150 inserções da chamada mídia espontânea (não paga) graças à parceria com o cinema. Isso equivaleria a R$ 6,5 milhões se a empresa tivesse de pagar por anúncios.

O diretor do projeto, André Sturm, não atendeu às ligações da reportagem. A Caixa divulgou um comunicado curto, dizendo o seguinte: "Esclarecemos que, com o término da vigência do contrato entre a Caixa e o Cine Belas Artes, foi solicitado ao patrocinador a retirada da marca. A Caixa informa que os contratos de patrocínio do banco estão sob análise e que demandas relativas aos projetos culturais e seus desdobramentos são tratadas diretamente com os proponentes ou patrocinados."

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