Negócios

Cade vai reavaliar compra da Fox pela Disney

Decisão ocorre após as empresas não venderem o canal Fox Sports no prazo definido pelo órgão brasileiro de proteção à concorrência

Fox: a compra da empresa pela Disney tinha sido aprovada em fevereiro, mas o Cade afirma que procedimentos necessários para preservação da concorrência não foram realizados (Lucy Nicholson/Reuters)

Fox: a compra da empresa pela Disney tinha sido aprovada em fevereiro, mas o Cade afirma que procedimentos necessários para preservação da concorrência não foram realizados (Lucy Nicholson/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 13 de novembro de 2019 às 15h11.

São Paulo — O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu nesta quarta-feira (13) revisar a autorização que tinha dado para a Disney comprar a Twenty-First Century Fox, após as empresas não venderem o canal Fox Sports no prazo definido pelo órgão brasileiro de proteção à concorrência.

"A venda do canal Fox Sports foi uma das medidas negociadas entre o Cade e as empresas. O objetivo era permitir que a estrutura do mercado permanecesse com a mesma pressão competitiva anterior à fusão, com a continuidade de três opções de canais de esportes para os consumidores no Brasil: SporTV (da GloboSat), ESPN e mais uma nova empresa com os ativos da Fox Sports", afirmou o Cade.

A compra da Fox pela Disney tinha sido aprovada pelo Cade em fevereiro. Em comunicado à imprensa, o órgão afirmou que "embora as partes tenham se esforçado para cumprir a determinação, a venda não foi concretizada. Desse modo, o Cade decidiu revisar a operação".

A Disney anunciou em março que havia concluído a compra dos ativos da Twenty-First Century Fox, por 71 bilhões de dólares, em março, de olho em adicionar conteúdo a seu serviço de streaming rival da Netflix.

Acompanhe tudo sobre:CadeDisneyFox

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões