GlaxoSmithKline: a joint venture tem o objetivo de combinar os produtos de consumo para cuidados com a saúde com produtos que não precisam de prescrição (Ben Stansall/AFP)
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 08h42.
Brasília - A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou impugnação de joint venture entre as farmacêuticas britânica GlaxoSmithKline e a suíça Novartis, com sugestão para aprovação do operação "condicionada à celebração do Acordo em Controle de Concentrações" proposto pelas companhias.
A joint venture tem o objetivo de combinar os produtos de consumo para cuidados com a saúde da Glaxo com os produtos que não precisam de prescrição da Novartis.
A recomendação da restrição ao negócio consta de despacho publicado no Diário Oficial da União. Agora, o processo será encaminhado ao Tribunal de Cade, que dará a decisão final sobre a operação.
A associação foi formalizada ao Cade em 22 de abril do ano passado. Segundo o processo, ficarão fora do escopo da operação os produtos de consumo para cuidados com a saúde na Índia e na Nigéria e produtos que são geridos e reportados para fins financeiros na Divisão Farmacêutica da GSK, além dos produtos geridos e reportados para fins financeiros nas divisões Farmacêutica, Alcon e Sandoz da Novartis.
As duas companhias tiveram negócios entre si aprovados recentemente pelo Cade.
Em janeiro, o órgão liberou a aquisição, pela Novartis, do negócio relacionado a produtos oncológicos da GlaxoSmithKline, incluindo a compra de onze medicamentos já comercializados e dois medicamentos em fase de desenvolvimento da Glaxo.
Em setembro de 2014, o Cade deu aval para a venda do negócio de vacinas da Novartis para a GlaxoSmithKline. A operação não contemplou o negócio global de vacinas contra gripe humana da Novartis.