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Cade pode restringir a venda de petroquímica da Petrobras

Superintendência recomendou que o aval do Cade à recomendação seja condicionado à assinatura de um acordo proposto pela própria Petrotemex

Petrobras: tribunal do Cade analisará agora a operação e poderá ou não seguir as recomendações da superintendência (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Reuters)

Petrobras: tribunal do Cade analisará agora a operação e poderá ou não seguir as recomendações da superintendência (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 10h38.

Brasília - A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou ao tribunal do órgão que aprove, com restrições, a compra da Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica Suape) e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), ambas da Petrobras, pelo grupo mexicano Petrotemex. Parte do plano de desinvestimentos da estatal brasileira, a operação foi anunciada há um ano por US$ 385 milhões.

A superintendência recomendou que o aval do Cade à recomendação seja condicionado à assinatura de um acordo proposto pela própria Petrotemex.

O acordo foi negociado após o órgão verificar que a operação criaria um monopólio no fornecimento de PTA, matéria prima da indústria têxtil e de resina PET, no mercado Brasil/México.

O acordo prevê que a Petrotemex se compromete a fornecer PTA sem discriminação para a concorrente M&G. Os detalhes do termo de compromisso são confidenciais.

O tribunal do Cade analisará agora a operação e poderá ou não seguir as recomendações da superintendência.

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