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Cade pode julgar aquisições do Pão de Açúcar este ano

Conselho avaliará a aquisição do Ponto Frio e da rede de lojas Casas Bahia pelo grupo

Para o empresário Abilio Diniz, controlador do Pão de Açúcar, o maior erro na fusão da varejista com o Carrefour foi a inclusão do BNDES na negociação (Edu Lopes/Veja)

Para o empresário Abilio Diniz, controlador do Pão de Açúcar, o maior erro na fusão da varejista com o Carrefour foi a inclusão do BNDES na negociação (Edu Lopes/Veja)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 13h53.

Brasília - As aquisições do Grupo Pão de Açúcar de outras duas redes varejistas poderão ser julgadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até o final do ano, na avaliação do relator dos processos, Marcos Veríssimo. "É preciso um pouco mais de análise para se ter ideia de quando será julgado o caso. Ainda não tem perspectiva, mas provavelmente, sim, será até o final do ano", disse hoje à Agência Estado. O Cade avaliará a aquisição do Ponto Frio e da rede de lojas Casas Bahia pelo grupo.

Veríssimo evitou comentar a respeito do impacto de uma possível compra do Carrefour, no Brasil, pelo Pão de Açúcar. Recentemente, o empresário Abilio Diniz, sócio controlador do Pão de Açúcar em conjunto com o grupo francês Casino, comentou, por meio do Twitter, que seu maior erro na proposta de fusão foi incluir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na negociação.

Segundo Diniz, o negócio poderia ter sido realizado com a participação de fundos privados e não necessariamente com o BNDES. "Não dá para cogitar (o impacto da operação nos dois casos de aquisição)", comentou o relator. "Se ela tivesse existido, teria sido considerada, mas como não aconteceu, não tem como falar sobre isso", desconversou.

Veríssimo disse que os dois processos (Casas Bahia e Ponto Frio) serão levados em conjunto para avaliação do plenário. Apesar de se tratarem de empresas conhecidas do grande público em todo o País, o relator prevê que o julgamento pelo Cade não terá uma repercussão tão grande quanto a da fusão entre Sadia e Perdigão (BRF Brasil Foods), avaliada no mês passado pelo órgão antitruste e que acabou resultando em um acordo entre o Conselho e a empresa.

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