Negócios

Cade investigará suposto cartel em rolamentos

Esses rolamentos são utilizados na fabricação de automóveis e no processo produtivo de diversas indústrias


	Carros: segundo o Cade, indícios apontam que as empresas acordavam fixação de preços
 (Joe Raedle/AFP)

Carros: segundo o Cade, indícios apontam que as empresas acordavam fixação de preços (Joe Raedle/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 11h40.

Brasília - A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu abrir processo administrativo para apurar suposta prática de cartel no mercado nacional e internacional de rolamentos antifricção, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Esses rolamentos são utilizados na fabricação de automóveis e no processo produtivo de diversas indústrias, como de mineração, siderúrgica, celulose e papeleira, petroquímica, alimentos e bebidas, agricultura e cerâmica, entre outras.

O processo investigará as empresas AB SKF, INA-Holding Schaeffler, JTEKT Automotiva Brasil, JTEKT Corporation, Koyo Rolamentos do Brasil, Nachi Brasil, Nachi Fujikoshi, NSK Brasil, NSK Europe, NSK, NTN-SNR Roulements, Schaeffler Brasil, SKF do Brasil, SNR Rolamentos do Brasil e Timken do Brasil Comércio e Indústria.

Segundo o Cade, indícios apontam que as empresas acordavam fixação de preços, alocação de pedidos de cotações e divisão dos mercados automotivo, industrial e de reposição independente de rolamentos. As condutas anticompetitivas teriam ocorrido entre os anos 1986 e 2011.

"Com a instauração do processo administrativo os acusados serão notificados para apresentar suas defesas. Ao final da instrução processual, a Superintendência-Geral do Cade opinará pela condenação ou arquivamento e remeterá o caso para julgamento pelo Tribunal Administrativo do Cade, responsável pela decisão final", explica o Cade, em nota.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCadeCartelIndústriaIndústrias em geral

Mais de Negócios

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU

Ele quase devolveu o dinheiro aos investidores, mas conseguiu criar um negócio que vale US$ 100 mi

Com chocolate artesanal amazônico, empreendedora cria rede de empoderamento feminino

Na maior Black Friday da Casas Bahia, R$ 1 bilhão em crédito para o cliente