Negócios

Cade deve manter Pão de Açúcar e Carrefour como negócios separados, diz Klein

Para empresário, órgão regulador deve liberar negócio com as mesmas restrições aplicadas a Casas Bahia e Ponto Frio

Klein diz que Cade deve determinar que Pão de Açucar e Carrefour mantenham operações separadas (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

Klein diz que Cade deve determinar que Pão de Açucar e Carrefour mantenham operações separadas (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 17h59.

Normal
0

false
false
false

MicrosoftInternetExplorer4

/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0in 5.4pt 0in 5.4pt;
mso-para-margin:0in;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}

São Paulo – Michael Klein, presidente do conselho da Casas Bahia, acredita que o Cade deve dar o mesmo tratamento à possível fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour que foi dispensado a Casas Bahia e Ponto Frio, determinando que os dois negócios sejam mantidos como operações separadas.

Na avaliação do empresário, o consumidor do varejo não deverá ser prejudicado com a união das duas redes, que juntas responderiam por mais de 35% do seu setor no Brasil.

Klein, que protagonizou seus próprios desentendimentos com Abílio Diniz quando o Grupo Pão de Açúcar decidiu comprar a Casas Bahia, em dezembro de 2009, disse, no entanto, não estar acompanhando de perto as negociações.

A respeito das críticas quanto ao envolvimento do BNDES na operação, afirmou não ver empecilhos para que a instituição financie o negócio. “É um dinheiro que está ali para ser aplicado”, disse.

Perspectivas

Klein demonstrou otimismo ao falar das perspectivas para o varejo neste ano, garantindo que o aumento na taxa básica de juros não afetou o poder de compra do consumidor de baixa renda. “Estamos abrindo de 80 mil a 100 mil novos crediários todos os meses para clientes que nunca tinham comprado com a gente”, disse. “Talvez afete setores de bens de maior valor, como o de automóveis, mas para o nosso consumidor, tanto faz fazer uma prestação de 60 ou 63 reais”, afirmou.

O empresário acredita que ainda há muito fôlego para a expansão da classe C, que vem alimentando o crescimento pujante do varejo no Brasil. “Ainda tem muita gente das classes D e E ascendendo a um novo patamar de renda”, opinou. De acordo com ele, a rede segue na rota para fechar o ano com crescimento de 8% em faturamento sobre o ano passado.

Klein esteve presente ao evento de premiação da 38ª edição de Melhores e Maiores de EXAME, que aconteceu nesta quarta-feira (06/07), em São Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Bilionários brasileirosCarrefourCasas BahiaComércioEmpresáriosEmpresasEmpresas abertasEmpresas francesasGlobexMelhores e MaioresMichael KleinPão de AçúcarPersonalidadesSupermercadosVarejo

Mais de Negócios

Contador online: com contabilidade acessível, Contabilivre facilita a rotina fiscal e contábil

Ele viu o escritório afundar nas enchentes do RS. Mas aposta em IA para sair dessa — e crescer

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores