Negócios

Cade arquiva processo de operadoras fixas contra telemóveis

GVT acusava as operadoras Vivo, TIM, Oi e Claro de determinar preços da tarifa de interconexão


	Técnico da GVT: conselho afirmou que caso não configura acordo para estabelecer preço
 (EXAME)

Técnico da GVT: conselho afirmou que caso não configura acordo para estabelecer preço (EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 18h51.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu arquivar nesta quarta-feira, por unanimidade, o processo em que a empresa de telefonia fixa GVT acusava as operadoras Vivo, TIM, Oi e Claro de determinar preços da tarifa de interconexão (VUM).

Para a relatora do caso, conselheira Ana Frazão, o caso não configura acordo para estabelecer preço (prática que o Cade chamou de "price squeezing" ou conluio), porque inexiste conduta autônoma de precificação do VUM pelas empresas de telecom, valor que "sempre foi fixado pela Anatel".

Deixou claro, ainda, que a própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirma que os mercados de telemóvel e fixo são distintos, o que desqualifica o teor anti-competitivo pelo qual o órgão antitruste é responsável.

"Não há que se cogitar a configuração de infração à ordem econômica quando ficou comprovado que as operadoras móveis não possuem liberdade para definir o VUM", concluiu a conselheira.

Acompanhe tudo sobre:3GBrasil TelecomCadeClaroEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas francesasEmpresas italianasEmpresas mexicanasEmpresas portuguesasGVTOiOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelemarTIMVivo

Mais de Negócios

Capixaba se torna sócia de rede de cuidadores após liderar unidade com R$ 11 milhões em faturamento

Essa mulher transformou sua garagem para dois carros em um Airbnb e ganha US$ 35 mil por ano

Aos 17 anos, empreendedora acumula fortuna de US$ 1 milhão com negócio criado na adolescência

Homem de 34 anos transformou seu trabalho paralelo em um negócio com lucro de US$ 40 mil por mês