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Cade aprova venda de fatia de Eike na Six à Berbill

Foi aprovada a aquisição de 33,02% da Six Semicondutores, atualmente pertencentes ao Grupo EBX, pela Berbill


	Obras da EBX, de Eike Batista: com o fechamento do negócio, o Grupo EBX, de Eike Batista, deixa de participar da Six Semicondutores
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

Obras da EBX, de Eike Batista: com o fechamento do negócio, o Grupo EBX, de Eike Batista, deixa de participar da Six Semicondutores (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 09h20.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição de 33,02% da Six Semicondutores, atualmente pertencentes ao Grupo EBX, pela Berbill, holding do Grupo Corporación América, presidida pelo bilionário argentino Eduardo Eurnekian.

A Six Semicondutores é uma associação entre Grupo EBX, BNDES Participações e a internacional Business Machines Corporation (IBM).

Ainda em fase pré-operacional, a empresa foi instalada em 2012 em Ribeirão das Neves (MG) para produzir chips para utilização em aplicações industriais e médicas. Com o fechamento do negócio, o Grupo EBX, de Eike Batista, deixa de participar da Six Semicondutores.

Para o Grupo Corporación América - que atua em vários países e em diferentes setores, incluindo concessão de aeroportos, infraestrutura, óleo e gás, agronegócio, energias renováveis e tecnologia -, "a principal estratégia da operação proposta consiste em desenvolver o mercado regional de semicondutores, integrando a cadeia de valor agregado de semicondutores e explorando as sinergias de dois novos entrantes no mercado de microeletrônicos" - a própria Six e a Unitec Blue, fábrica de semicondutores localizada perto de Buenos Aires (Argentina), inaugurada há menos de um ano pela Corporación América.

Já para o Grupo EBX, "a operação justifica-se pelo seu interesse de se retirar do segmento relacionado à projeção, fabricação e comercialização de circuitos integrados analógico, digitais e de sinal misto, e focar em suas demais áreas de atuação."

O Cade considerou que o negócio "não dá origem a preocupações concorrenciais, proporcionando, com efeito, sinergias no mercado de microeletrônicos." O aval para a transação se deu sem restrições e está em despacho da Superintendência-Geral do órgão publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira.

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