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Cade aprova venda de ativos da Energisa para São João

A aquisição é avaliada em R$ 1,4 bilhão


	Energisa: a São João é uma sociedade anônima de capital fechado pertencente ao Grupo Brookfield
 (Arquivo)

Energisa: a São João é uma sociedade anônima de capital fechado pertencente ao Grupo Brookfield (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 08h11.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição de controle, pela São João Energética, pertencente ao Grupo Brookfield, de companhias atualmente detidas pelo Grupo Energisa, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).

A aquisição, avaliada em R$ 1,4 bilhão, abrange as empresas Tangará Energia, Energisa Bioeletricidade, Energisa Geração Vista Alegre II, Energisa Geração Santa Cândida II, SPE Cristina Energia, Pequena Central Hidrelétrica Zé Tunin, Energisa Geração Rio Grande e Energisa Geração Centrais Eólicas RN, além de subsidiárias do Grupo Energisa, todas com atuação na geração e comercialização de energia elétrica no Brasil.

A São João é uma sociedade anônima de capital fechado pertencente ao Grupo Brookfield, que atua em gerenciamento de ativos e investimentos relacionados, entre outros segmentos, a mineração, agricultura, agropecuária, madeira, setor imobiliário, infraestrutura e serviços essenciais, geração e comercialização de energia elétrica, serviços financeiros, seguros e pensões, e setor hoteleiro.

"Para a São João, a operação representa uma boa oportunidade de negócios, por meio da qual o Grupo Brookfield pode dar continuidade à expansão da plataforma local de ativos de geração de energia. Para o Grupo Energisa, a operação representa uma oportunidade de reequilibrar a alavancagem financeira, bem como reforçar a estrutura de capital do referido grupo após o relevante investimento na aquisição do Grupo Rede, efetivada em 11 de abril de 2014", relatam as empresas em documento enviado ao Cade.

Segundo informou o Grupo Energisa no mês passado, o montante de R$ 1,4 bilhão está sujeito a ajustes do balanço a ser levantado quando da concretização da operação, após aprovação pelo Cade, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e determinados credores.

Serão R$ 200 milhões para a Rede Energia S/A e R$ 1,2 bilhão para a Energisa.

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