Suzano: objetivo da operação com a Queiroz Galvão é possibilitar que a Suzano possa captar mais energia para empregar no desempenho de suas atividades (Germano Lüders/EXAME.com)
Estadão Conteúdo
Publicado em 18 de novembro de 2016 às 10h29.
Última atualização em 18 de novembro de 2016 às 13h18.
Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições ato de concentração entre as empresas Queiroz Galvão e Suzano Papel e Celulose, conforme despacho divulgado no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com parecer do Cade sobre o negócio, a operação prevê a compra, pela Suzano, de ativos florestais (terras e florestas plantadas de eucalipto) atualmente detidos pela Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré e pela Siderúrgica do Maranhão (Cosima), ambas integrantes do Grupo Queiroz Galvão.
Pelo negócio, a Suzano também adquire 100% do capital social de uma central hidrelétrica em Minas Gerais detida pela Mucuri Energética, também do Grupo Queiroz Galvão.
"O objetivo da operação, segundo as partes, é possibilitar que a Suzano possa captar mais energia para empregar no desempenho de suas atividades, ao passo em que, para a Queiroz Galvão, a operação possibilitaria a geração de receitas para investimentos em áreas de maior interesse da vendedora", cita o parecer.