Negócios

Cade aprova compra de fatia da Bunge pela OCP

No contrato, a OCP adquire a participação de 50% da Bunge na joint-venture de fertilizantes que as duas companhias possuem em Marrocos


	Bunge: a joint-venture agora passa a ser controlada integralmente pela estatal marroquina OCP
 (Clovis Ferreira/Divulgação)

Bunge: a joint-venture agora passa a ser controlada integralmente pela estatal marroquina OCP (Clovis Ferreira/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 08h26.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, contrato entre OCP e Bunge pelo qual a OCP adquire a participação de 50% da Bunge na joint-venture de fertilizantes que as duas companhias possuem em Marrocos.

A joint-venture, Bunge Maroc Phosphore (BMP), foi formada em 2008 para produzir fertilizantes e servir como fonte adicional de insumos fosfatados e produtos intermediários para os negócios de fertilizantes da Bunge na América do Sul.

Cada uma das duas empresas detinham 50% da joint-venture, que agora passa a ser controlada integralmente pela estatal marroquina OCP.

"A Bunge Maroc Phosphore desempenhou um papel importante no fornecimento de fertilizantes para a Bunge na América do Sul. No entanto, dada a recente venda do negócio de fertilizantes da Bunge no Brasil, a alienação de sua participação na BMP faz sentido de um ponto de vista estratégico", avalia a empresa em documento do Cade sobre a operação.

"Para a OCP, a aquisição das ações da Bunge reforça o compromisso da OCP no Brasil e na América do Sul em geral", diz o texto. A aprovação do negócio está publicada em despacho no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 27.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas holandesasBungeacordos-empresariaisJoint-venturesCade

Mais de Negócios

‘Choque de Gestão’: Caito Maia ajuda loja de acessórios a crescer como franquia; veja episódio

'Nós queremos ser o iPhone do Minha Casa, Minha Vida', diz o CEO da SCIRE, Gustavo Quintela

Roubo no Louvre: para onde podem ter ido as joias reais e por que é difícil recuperá-las

A Colômbia lançou o próprio 'Pix' — e quem ajudou foi uma fintech de Curitiba