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Cade aprova associação de bancos para troca de informações

A associação, que resulta na criação da NewCo, irá gerir sistemas de transferência de informações sobre as negociações de fundos de investimento


	Notas de real: a NewCo já tem em mãos a administração do Sistema Galgo, que começou a ser desenvolvido a partir de 2008
 (Stock.xchng/ Afonso Lima)

Notas de real: a NewCo já tem em mãos a administração do Sistema Galgo, que começou a ser desenvolvido a partir de 2008 (Stock.xchng/ Afonso Lima)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 09h03.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a constituição de associação por bancos nacionais e estrangeiros ligados à Anbima para administrar sistemas de troca de informações sobre as negociações de fundos de investimento e as carteiras geridas por tais instituições.

A operação envolve Bradesco, Itaú Unibanco, Santander Brasil, BTG Pactual, BB Banco de Investimento, do Banco do Brasil, Citibank, Deutsche Bank, HSBC Brasil, BNY Mellon, Votorantim Asset Management, BNP Paribas Brasil, Caixa Econômica Federal e BM&FBovespa, segundo despacho do Cade publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial da União.

A associação, que resulta na criação da NewCo, irá gerir sistemas de transferência de informações sobre as negociações de fundos de investimento e carteiras administradas das instituições.

A NewCo já tem em mãos a administração do Sistema Galgo, que começou a ser desenvolvido a partir de 2008, após as instituições financeiras interessadas na criação da plataforma terem firmado acordo em 2007.

O sistema trabalha com informações como o cadastro de fundos e carteiras, seu patrimônio líquido, cotas, posições de carteiras de ativos, operações realizadas, etc.

O sistema visa melhorar a operacionalização dos fundos e carteiras, "tendo em vista a interdependência entre os prestadores de serviço dos mercados financeiro e de capitais", além de "simplificar os processos e centralizar em um único ambiente os 'atores' da indústria de fundos e carteiras para o acesso às informações disponíveis", segundo documento do Cade.

A Anbima e os bancos associados afirmaram que não haverá troca de informações concorrencialmente sensíveis dentro do sistema, acrescentando que os dados "consistem apenas nas informações que já eram trocadas entre os fundos de investimento, órgão regulador (Comissão de Valores Mobiliários) e instituição autorrreguladora (Anbima) de forma não padronizada, através de plataformas diversas (e-mail, fax, telefone, correspondência) e suscetível a falhas".

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