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Cade aprova arrendamento de ativos da Frangosul pelo JBS

Com o arrendamento, o JBS entrou no mercado de frango no Brasil, em operação fechada em maio


	O arrendamento das plantas de aves foi uma oportunidade de o JBS entrar no segmento de frango "com escala" e a um custo baixo
 (Divulgação)

O arrendamento das plantas de aves foi uma oportunidade de o JBS entrar no segmento de frango "com escala" e a um custo baixo (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2012 às 14h27.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira por unanimidade e sem restrições o arrendamento de ativos da Doux Frangosul no Brasil pelo JBS, maior produtor de carne bovina do mundo.

Com o arrendamento, o JBS entrou no mercado de frango no Brasil, em operação fechada em maio. O contrato para locação dos ativos inclui ainda unidade de suínos da Frangosul.

O contrato, que prevê a locação por dez anos, contempla a opção de compra das unidades.

Uma das alternativas aventadas pelo JBS, segundo disse o presidente da companhia, Wesley Batista, seria comprar os ativos da Doux no Brasil por meio da assunção de dívidas da controlada da empresa francesa.

Segundo Batista disse na época, dependendo do valor do passivo, a empresa assumiria as dívidas e pagaria mais 1 dólar aos donos da Doux. O endividamento da empresa é estimado pelo mercado entre 500 e 600 milhões de dólares.

Pelo acordo do arrendamento, o JBS pagou dívida da empresa de 150 milhões de reais junto a integrados e pequenos prestadores de serviços.

O arrendamento das plantas de aves foi uma oportunidade de o JBS entrar no segmento de frango "com escala" e a um custo baixo, avaliou Batista.

O JBS previa atingir até setembro a utilização da capacidade total das unidades de frango arrendadas junto à Frangosul (1,1 milhão de aves por dia).

Com a Frangosul, o JBS (que conta com operações de frango nos EUA) elevou sua capacidade de produção no mundo em 15 por cento, para 9 milhões de aves por dia.

A unidade de suínos, localizada em Ana Rech, no Rio Grande do Sul, tem capacidade de abate de 3 mil cabeças dia.

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