Negócios

Cade aprova acordo entre empresas para fornecimento de cimento

A InterCement, do grupo Camargo Corrêa, e a franco-suíça LafargeHolcim, assinaram em 7 de junho um memorando de entendimento

Acordo permite que InterCement e LafargeHolcim, maior produtora de cimento do mundo, otimizem recursos e racionalizem gastos (Getty Images/Getty Images)

Acordo permite que InterCement e LafargeHolcim, maior produtora de cimento do mundo, otimizem recursos e racionalizem gastos (Getty Images/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 30 de junho de 2017 às 10h36.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições acordo entre a InterCement, do grupo Camargo Corrêa, e a franco-suíça LafargeHolcim para fornecimento mútuo de cimento não pulverizado, denominado clinquer, segundo despacho da superintendência da autarquia publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira.

As duas empresas assinaram em 7 de junho um memorando de entendimento, "aproveitando a ociosidade dos seus fornos e reduzindo os custos logísticos no fornecimento de insumos e na comercialização de seus produtos", conforme parecer divulgado no site do Cade.

O acordo permite que InterCement e LafargeHolcim, maior produtora de cimento do mundo, otimizem recursos e racionalizem gastos em meio à demanda mais fraca por parte da indústria de construção civil, uma das mais afetadas pelo conturbado cenário político-econômico do país.

Em maio, as vendas de cimento no Brasil encolheram 5,5 por cento ante igual período de 2016, para 4,5 milhões de toneladas, de acordo com dados da entidade que representa o setor, Snic. Nos cinco primeiros meses do ano, a queda foi de 8,9 por cento, com 21,6 milhões de toneladas comercializadas.

No parecer, o Cade destaca que o contrato de fornecimento é de natureza não exclusiva e tem prazo de duração reduzido. Além disso, "os volumes de produção e as características envolvidas na operação não suscitam preocupações concorrenciais", de acordo com o documento.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisCadeCamargo CorrêaEmpresas

Mais de Negócios

A empresa dele cresceu 522% em 2024 ao reduzir uma dor que toda empresa sente

Este influenciador transformou os seguidores em receita — e viu ela saltar 2.668% em um ano

Aos 33 anos, ele trabalhou 100 horas por semana para abrir negócio — hoje lucra US$ 633 milhões

Empreendedor quase faliu ao abrir um negócio e hoje ensina o que gostaria de ter aprendido antes