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Cade aprova fusão Disney-Fox, e ESPN poderá transmitir Libertadores

Pelo acerto, a Disney deverá manter na grade de programação, por 3 anos ou até o término do contrato, todos os eventos esportivos já distribuídos no Brasil

Disney: o acordo prevê que a empresa deverá devolver antecipadamente a marca Fox Sports, caso opte por encerrar a transmissão deste canal (Brendan McDermid/Reuters)

Disney: o acordo prevê que a empresa deverá devolver antecipadamente a marca Fox Sports, caso opte por encerrar a transmissão deste canal (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de maio de 2020 às 15h02.

Última atualização em 6 de maio de 2020 às 15h03.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira a compra da Twenty-First Century Fox pela Walt Disney, mediante acordo.

O relator do caso no órgão antitruste, Luis Henrique Braido, frisou que a Disney, dona do canal esportivo ESPN, tentou vender o rival Fox Sports, mas que devido aos efeitos do coronavírus não foi possível dar sequência ao negócio.

"Diante disso, foram negociadas com a Disney medidas comportamentais que mitigam os problemas concorrenciais anteriormente constatados e buscam assegurar a diversidade de programação esportiva aos consumidores brasileiros", afirmou o Cade em comunicado.

Pelo acordo, a Disney deverá manter na grade de programação, por três anos ou até o término dos contratos, todos os eventos esportivos ora distribuídos no Brasil, manter o canal principal da Fox Sports, incluindo a transmissão dos jogos da Copa Libertadores, até o 1º de janeiro de 2022.

Depois disso, os eventos da Libertadores deverão ser transmitidos em algum dos canais da empresa até o final do atual contrato com a Conmebol.

Além disso, o acordo prevê que a Disney deverá devolver antecipadamente a marca Fox Sports, caso opte por encerrar a transmissão deste canal, deixando-a livre para ser usada por outro grupo que se interesse.

Em fevereiro de 2019, o Cade aprovou a compra da Fox pela Disney condicionada à venda do canal Fox Sports. Mas a venda não foi concretizada no tempo acordado. Por isso, o Cade decidiu em novembro passado revisar a operação.

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