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Cade analisa joint venture entre Raízen Energia e Wilmar

Ao Cade, as empresas ressaltaram ainda que a estrutura do acordo não acarreta na concentração horizontal de nenhuma natureza


	Cana-de-açúcar: a operação envolve a formação de uma empresa
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Cana-de-açúcar: a operação envolve a formação de uma empresa (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 10h26.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está avaliando acordo envolvendo a Raízen Energia e a trading internacional Wilmar Sugar para a formação de uma joint venture na negociação de açúcar, segundo publicação no Diário Oficial da União nesta quarta-feira.

De acordo com documento enviado ao Cade, a operação envolve a formação de uma empresa entre Raízen, a maior produtora individual de açúcar do Brasil, e Wilmar para a exportação de açúcar VHP brasileiro.

"A relação de fornecimento de açúcar existente entre Raízen e Wilmar, que atualmente se dá por meio de contratos comerciais de compra e venda de açúcar, seria fortalecida por meio desta associação societária entre as partes", afirmou o documento.

As empresas explicaram que a operação resultaria principalmente no reforço de uma integração vertical pré-existente envolvendo o açúcar produzido ou originado no Brasil, segmento em que principalmente a Raízen atua, e a atividade de exportação (trading, aquisição de açúcar originado no país para venda no exterior) desse produto, em que a Wilmar atua.

Ao Cade, as empresas ressaltaram ainda que a estrutura do acordo não acarreta na concentração horizontal de nenhuma natureza e é incapaz de gerar qualquer tipo de preocupação concorrencial nos mercados.

Procurada para comentar o assunto, a Raízen, uma joint venture entre a Cosan e a anglo-holandesa Shell, não pôde comentar o assunto imediatamente.

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