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Burger King negocia compra da rede canadense Tim Hortons

Ações das duas empresas eram cotadas nesta segunda-feira hoje entre 15% e 20% acima do valor do fechamento dos mercados na sexta-feira


	Burger King: empresas estão negociando "uma potencial transação estratégica" que terminaria com uma nova empresa com sede no Canadá
 (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

Burger King: empresas estão negociando "uma potencial transação estratégica" que terminaria com uma nova empresa com sede no Canadá (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 15h02.

Toronto - A confirmação de que a rede americana Burger King negocia a compra da canadense Tim Hortons impulsionou nesta segunda-feira as ações das duas empresas na Bolsa de Valores.

As ações das duas empresas eram cotadas nesta segunda-feira hoje entre 15% e 20% acima do valor do fechamento dos mercados na sexta-feira.

Burger King e Tim Hortons disseram em comunicado que estão negociando "uma potencial transação estratégica" que terminaria com uma nova empresa com sede no Canadá.

Os analistas disseram que o "casamento de conveniência" entre Burger King e Tim Hortons, uma rede canadense especializada em café e sanduíches com cerca de 3,5 mil estabelecimentos no Canadá e 800 nos Estados Unidos, permitirá à empresa de fast-food americana se beneficiar com uma redução de impostos.

Nos Estados Unidos, o Burger King é obrigado a pagar uma taxa fiscal de 35% enquanto no Canadá esse número se reduz a 15%.

O Burger King (BK) e Tim Hortons (uma rede criada por um falecido jogador de hóquei canadense do mesmo nome) disseram que se a transação realmente se completar, 3G Capital, o proprietário majoritário de BK "seguirá possuindo a maioria das ações da nova companhia".

"Na nova entidade, Tim Hortons e Burger King operariam como marcas separadas e se beneficiariam de serviços corporativos compartilhados", acrescentaram as duas companhias.

Tim Hortons tinha até sexta-feira um valor de mercado de cerca de US$ 18 bilhões.

As duas empresas disseram que após a união, criarão a terceira companhia de fast-food do mundo, com vendas de US$ 22 bilhões e 18 mil estabelecimentos em 100 países.

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