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BTG Pactual vai lançar plataforma digital em outros países da AL, diz CEO

Banco lançou plataforma para assessores financeiros, que, na prática, são os agentes autônomos de investimento a partir da aquisição da Network Partners

BTG Pactual: CEO disse que produtos da instituição não necessariamente eram a melhor opção para os clientes (BTG Pactual/Reprodução)

BTG Pactual: CEO disse que produtos da instituição não necessariamente eram a melhor opção para os clientes (BTG Pactual/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2018 às 18h51.

São Paulo - O CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti, afirmou que o banco vai levar sua plataforma digital no Brasil também para outros países da América Latina. Os primeiros mercados que são alvo da instituição, segundo o executivo, são Chile e Colômbia.

Ontem, o BTG lançou a plataforma para assessores financeiros, que, na prática, são os agentes autônomos de investimento a partir da aquisição da Network Partners que soma cerca de 300 parceiros em todo o País.

"Queremos ser a melhor plataforma para investir. Estamos no caminho certo. Dois anos atrás vimos a onda e percebemos que se não nos mexêssemos, não conseguiríamos. Entramos na onda e estamos conseguindo pegar parte dela", disse Sallouti, durante palestra no CIAB, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com ele, o banco identificou que era necessário mudar sua postura. Isso porque não necessariamente os produtos da instituição eram a melhor opção para os clientes.

Sobre a captação de clientes no segundo trimestre, Sallouti afirmou que o desempenho foi "muito bom" na área digital e na gestão de grandes fortunas (wealth management). No digital, o crescimento está 35% acima do orçado nos 18 meses da plataforma.

Crédito

A demanda de crédito por parte das grandes empresas deve ficar retraída até as eleições, na opinião do CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti. "O cenário atual, de volatilidade, vai impactar a demanda de grandes empresas por crédito, sem dúvida. As empresas vão se retrair até a definição eleitoral", disse ele, a jornalistas, durante o CIAB, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Sobre uma possível desaceleração da carteira de crédito corporativo do BTG, Sallouti discordou, afirmando que o crescimento neste ano deve ficar no piso do guidance Interno do banco. Ele acrescentou ainda que, no ambiente atual, as operações no mercado de capitais estão mais difíceis.

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