André Esteves, do BTG Pactual: recentemente, o BTG Pactual entrou com pedido para ser companhia aberta (Julio Bittencourt)
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2011 às 16h03.
São Paulo – O BTG Pactual estuda uma fusão com a Cefin, uma corretora chilena que também atua no Peru e na Colômbia. Se o negócio for concluído, ele dará origem ao maior banco de investimentos da América Latina, segundo as empresas.
O BTG Pactual e a Celfin acreditam que tem culturas similares e que sinergias "significativas" poderiam ser criadas com a fusão. A transação está sujeita à negociação de documentos, a conclusão da due diligence, e ao recebimento de todas as aprovações (regulatórias e corporativas) que forem necessárias. Recentemente, o BTG Pactual entrou com pedido de companhia aberta na CVM.
O jornal chileno Diario Financiero afirmou que uma pessoa próxima às negociações indicou que o acordo permitiria que cada empresa contasse com uma plataforma para realizar transações no país em que a outra atua, por meio da parceira. A expectativa é de que a associação cresça com o passar do tempo.
Ainda segundo o Diario, essa não é a primeira tentativa da Celfin de operar no Brasil. Há cerca de um mês, a corretora fechou um acordo com a mexicana GBM para operar através de sua filial no país. O acordo permitiu à chilena ter acesso a compra e venda de títulos de renda variável e renda fixa no Brasil. A Celfin também espera a aprovação de sua licença para operar nos Estados Unidos – a empresa espera que isso ocorra até o final do ano.