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BTG Pactual negocia compra de corretora colombiana, diz fonte

Rivais brasileiros, incluindo o estatal Banco do Brasil, também estão em busca de ativos bancários na Colômbia

Desde sua inauguração em 2009, o BTG Pactual se encontra num furor de realizar acordos no Brasil e no exterior (Julio Bittencourt)

Desde sua inauguração em 2009, o BTG Pactual se encontra num furor de realizar acordos no Brasil e no exterior (Julio Bittencourt)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 23h22.

São Paulo - O BTG Pactual, maior banco de investimentos independente do Brasil, está em negociações para comprar uma participação majoritária no Bolsa y Renta, segunda maior corretora de ações da Colômbia, disse uma fonte próxima à situação nesta quarta-feira.

O Bolsa y Renta, sediado em Bogotá e controlado pela família Vargas e por acionistas incluindo o presidente-executivo Juan Luis Franco, também está conversando com outros parceiros em potencial, disse a fonte, que falou sob condição de anonimato porque as negociações estão em um estágio inicial. A fonte não elaborou sobre outros possíveis compradores ou sobre o preço.

Ligações ao escritório de mídia do Bolsa y Renta não foram imediatamente atendidas. O BTG Pactual, sediado em São Paulo, não quis comentar sobre a questão.

Desde sua inauguração em 2009, o BTG Pactual se encontra num furor de realizar acordos no Brasil e no exterior, enquanto seu presidente-executivo, André Esteves, que também é parceiro majoritário do banco, se esforça para transformar a empresa no maior banco de investimentos em mercados emergentes até o final da década.


A manobra do BTG Pactual, que espera listar suas ações em bolsas de São Paulo e Amsterdã até o fim do mês, numa oferta pública inicial (IPO) de 2,2 bilhões de dólares, surge na véspera da aquisição do chileno Celfin Capital, valorada em 600 milhões de dólares.

Rivais brasileiros, incluindo o estatal Banco do Brasil, também estão em busca de ativos bancários na Colômbia. Neste ano, o Itaú BBA, a unidade de investimentos do gigante financeiro Itaú Unibanco, conseguiu aprovação regulatória para abrir uma unidade de varejo na Colômbia.

A Colômbia é o segundo país mais populoso da América do Sul e, assim como o Brasil, tem uma economia diversificada dependente de petróleo, carvão, commodities agrícolas e manufaturas. No ano passado, a Colômbia tornou-se a segunda maior economia da América do Sul, abaixo do Brasil.

O Bolsa y Renta, fundado em 1953, tem 265 empregados e ativos valorados em cerca de 36 milhões de dólares. A corretora, que no ano passado começou a organizar uma unidade de banco de investimentos, lucrou 7,7 milhões de dólares em 2011, de acordo com dados disponibilizados em seu website.

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