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BTG Pactual pode operar no Chile como banco de investimento

A expectativa da instituição é iniciar as operações em 30 de janeiro de 2015


	André Esteves do BTG Pactual: a operação bancária no Chile é não só estratégica, mas também faz parte do plano de expansão
 (Lailson Santos/VEJA)

André Esteves do BTG Pactual: a operação bancária no Chile é não só estratégica, mas também faz parte do plano de expansão (Lailson Santos/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 12h29.

São Paulo - O BTG Pactual obteve nesta quarta-feira, 17, licença definitiva da Superintendência de Bancos de Instituições Financeiras (SBIF) para operar como um banco de investimento no Chile, conforme comunicado à imprensa. A expectativa da instituição é iniciar as operações em 30 de janeiro de 2015.

A operação bancária no Chile é não só estratégica, mas também faz parte do plano de expansão do BTG na América Latina. O foco do negócio, conforme o banco, será crédito e derivativos. Além disso, o banco também planeja complementar a oferta nos segmentos de clientes já cobertos, tais como o institucional e o de grandes fortunas (wealth management).

"Esta autorização nos permitirá expandir a gama de produtos e serviços financeiros no Chile e consolidar a nossa posição como um dos principais protagonistas do sistema bancário de investimentos na América Latina", afirmou Alejandro Montero, gerente Geral do Banco BTG Pactual Chile, em nota.

Antes da licença definitiva, o BTG já havia obtido junto ao órgão regulador chileno uma autorização de existência e ainda a aprovação de seus estatutos.

O banco do BTG no Chile será comandado por Juan Andrés Camus (presidente), Jorge Errázuriz (vice-presidente) e os diretores André Porto, Mateus Carneiro, João Dantas, Bruno Duque e Christian Flemming.

Na América Latina, o BTG também está presente como banco de investimentos na Colômbia e no Peru. Já no México, o banco está presente via negócio de corretagem e gestão de ativos.

Em recente entrevista à imprensa estrangeira, André Esteves, CEO do BTG, afirmou que a instituição considera uma possível aquisição no México para expansão de suas atividades locais.

Já na Argentina, conforme o executivo comentou também em conversa com jornalistas, o banco precisa de mais "previsibilidade para se tornar uma instituição financeira".

Com patrimônio líquido de US$ 7,4 bilhões e US$ 83,5 bilhões em ativos totais, o BTG Pactual tem mais de 3.100 colaboradores e escritórios na América Latina, Estados Unidos e Europa, além de Cingapura e Hong Kong.

Em julho último, o BTG anunciou a compra do banco suíço BSI por 1,5 bilhão de francos suíços, o equivalente a US$ 1,68 bilhão.

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