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BTG Pactual é um “Goldman Sachs com cachaça”, compara FT

Para o jornal britânico, banco de André Esteves se destaca pela cultura meticulosa

Esteves, do BTG: IPO do banco vai agradar os gringos tanto quanto a caipirinha? (Julio Bittencourt)

Esteves, do BTG: IPO do banco vai agradar os gringos tanto quanto a caipirinha? (Julio Bittencourt)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2012 às 08h33.

São Paulo – No momento em que prepara sua abertura de capital, o BTG Pactual chama cada vez mais a atenção da imprensa mundial. O jornal britânico Financial Times publicou, nesta quarta-feira, um artigo em que compara o banco brasileiro ao americano Goldman Sachs.

Para o FT, o BTG é um “Goldman Sachs tropical”, ou “com uma dose de cachaça”. Segundo o jornal, assim como o banco americano, o BTG se destaca por ter uma cultura meticulosa de banco de investimentos, com o detalhe de atuar focado nos mercados emergentes.

A publicação lembra a trajetória do banco, e afirma que suas credenciais “são claras”. Entre elas, estão a frequência com que o BTG surge nas listas de líderes do mercado brasileiro, e a expansão para outros países da América Latina, como Chile, Peru e Colômbia.

O FT observa, porém, que André Esteves, o fundador do banco, já teve seus momentos “ambíguos”. Um deles, segundo o jornal, foi a tentativa de articular a fusão do Grupo Pão de Açúcar com as operações do Carrefour no Brasil, recorrendo, para isso, ao uso de recursos do BNDES.

Para o jornal, o IPO do BTG será o seu maior desafio. Programado para os próximos meses, o sucesso da operação poderá “trazer de volta à vida” o mercado brasileiro de private equity, que, para o FT, anda apagado há mais de meio ano.

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