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BTG estuda venda secundária de participação na Rede D'Or

"Alguma coisa já deve acontecer no segundo trimestre deste ano", disse André Esteves


	André Esteves: de acordo com ele, o BTG Pactual terá lucro de R$ 3,5 bilhões com o investimento primário
 (Lailson Santos/VEJA)

André Esteves: de acordo com ele, o BTG Pactual terá lucro de R$ 3,5 bilhões com o investimento primário (Lailson Santos/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 14h32.

São Paulo - O CEO do BTG Pactual, André Esteves, confirmou nesta quinta-feira, 07, a possibilidade de ocorrer uma venda secundária na operadora de hospitais Rede D'Or.

"Em algum momento podemos ter venda secundária na Rede D'Or. Esperamos continuar rentabilizando esse investimento. Em diversos momentos do tempo, vendas secundárias de participações devem ocorrer, mas queremos manter uma contabilidade conservadora. Alguma coisa já deve acontecer no segundo trimestre deste ano", disse ele, em teleconferência com analistas e investidores, nesta manhã.

A possibilidade da venda tinha sido antecipada na semana passada pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

De acordo com ele, o BTG Pactual terá lucro de R$ 3,5 bilhões com o investimento primário do Carlyle na Rede D'Or. Tais recursos podem ser obtidos, conforme o executivo, pelo recebimento de dividendos, equivalência patrimonial ou venda secundária.

Na semana passada, o BTG Pactual acertou a entrada do fundo de private equity Carlyle na Rede D'Or. O valor do negócio foi de R$ 1,75 bilhão.

A transação se deu por meio de um aumento de capital, com metade do valor injetado agora e o restante em 12 meses.

Os recursos vão ser usados para a expansão da rede. O Carlyle passará a deter fatia de 8,3% da D'Or, cujo valor total foi avaliado em R$ 19,6 bilhões.

Além disso, o BTG está negociando, em paralelo, uma segunda transação, que resultará na venda de participação dos atuais sócios.

A operação, segundo apurou o Broadcast, deverá resultar na aquisição de mais 10% da rede D'Or pelo Carlyle, conforme executivos de mercado.

Tanto o BTG quanto a família Moll, que fundou e ainda controla o negócio, deverão reduzir suas fatias no negócio. Essa segunda operação é avaliada em cerca de R$ 2 bilhões por fontes de mercado.

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