São Paulo - A Brookfield Incorporações registrou prejuízo líquido de R$ 39,7 milhões no quarto trimestre de 2012, queda de 56% ante o resultado negativo de R$ 90,2 milhões reportado no mesmo período do ano anterior.

Em 2012, a empresa apresentou prejuízo líquido de R$ 388 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 161,5 milhões em 2011. A empresa ressalta, na apresentação de resultados divulgada nesta quinta-feira, que os números do último trimestre e do ano de 2011 foram republicados.

No documento, a companhia afirma que o resultado do processo de integração de três empresas, ajustes de orçamentos, implementação de sistemas, rescisão de alguns projetos e reengenharia da plataforma da operação, combinados a um mercado mais fraco, levaram a novos ajustes, reduzindo o lucro líquido de 2011, de R$ 326,8 milhões para R$ 161,5 milhões, e resultando em um prejuízo de R$ 39,7 milhões no quarto trimestre de 2012, "mesmo depois de reconhecermos um lucro líquido de R$ 31,2 milhões no terceiro trimestre de 2012".

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia recuou 30,3% entre outubro e dezembro do ano passado ante o mesmo período do ano anterior, para R$ 38,420 milhões.

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A margem Ebitda caiu 2,9 pontos porcentuais, para 3,9%. Ao longo de 2012, o Ebitda foi de R$ 83,308 milhões, 87% menor do que em 2011. A margem Ebitda ficou em 2,6%, ou 15,1 pontos porcentuais abaixo na mesma base de comparação.

A receita líquida da Brookfield foi de R$ 991,2 milhões no quarto trimestre de 2012, alta de 21,9% sobre o mesmo período de 2011. Em 2012, a receita líquida atingiu R$ 3,253 bilhões, queda de 10,2% ante o ano anterior.

O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 38,4 milhões no quarto trimestre de 2012, queda de 6,1% quando comparado com a despesa de R$ 40,9 milhões de igual intervalo de 2011.

Em 2012, o resultado financeiro líquido totalizou R$ 145,3 milhões, redução de 15,8% ante 2011, "principalmente devido à maior representatividade de dívidas de projeto (SFH) no total da dívida da companhia com consequente redução em empréstimos corporativos, e redução nas despesas de juros sobre dívida corporativa decorrente da redução da taxa Selic".