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Brookfield deve definir parceiro para hotel no DF

Companhia dá prosseguimento a projeto do hotel de médio alto padrão com 320 quartos, de 27 a 30 metros quadrados cada, e será destinado ao turismo de negócios


	Obra da Brookfield: empreendimento será erguido no local onde funcionou o Torre Palace, primeiro hotel de luxo da Asa Norte de Brasília
 (Germano Lüders)

Obra da Brookfield: empreendimento será erguido no local onde funcionou o Torre Palace, primeiro hotel de luxo da Asa Norte de Brasília (Germano Lüders)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 09h50.

Rio de Janeiro - A Brookfield Incorporações espera fechar até o final do ano uma parceria com uma grande bandeira internacional para o hotel que está desenvolvendo no Plano Piloto de Brasília, que tem lançamento previsto para 2014.

"A gente está falando com quatro grandes marcas fortes muito interessadas, uma delas com conversas muito avançadas", disse à Reuters o diretor de incorporação da companhia José de Albuquerque, sem divulgar o valor da transação. O empreendimento será vendido ao investidor e a administração ficará a seu cargo.

Neste ínterim, a Brookfield dá prosseguimento ao projeto do hotel de médio alto padrão, que terá 320 quartos, de 27 a 30 metros quadrados cada, e será destinado ao turismo de negócios no Distrito Federal.

O empreendimento será erguido no local onde funcionou o Torre Palace, primeiro hotel de luxo da Asa Norte de Brasília e que tinha prestígio na cidade nos anos 1970.

A Brookfield comprou o empreendimento no começo do ano e irá demolir o imóvel localizado às margens do Eixo Monumental e vizinho à Torre de TV, para construir um prédio mais moderno, que deverá ser lançado em 2014. A previsão para a conclusão da obra é de dois anos, de acordo com Albuquerque.

Depois de ter atuado na área até 2005, a companhia havia deixado de lado o ramo hoteleiro em 2012. "Voltamos agora porque sentimos que existe uma demanda importante neste sentido já que é oportunidade boa para o investimento com a realização de grandes eventos", disse o executivo.

Antes disso, a Brookfield aproveitou a onda de investimentos de flats e apart hotéis, principalmente em São Paulo. Também foi dona do Intercontinental no Rio de Janeiro e na capital paulista.


"Agora a gente sente que o cliente se aproximou percebendo a revitalização do mercado hoteleiro nacional em função dos grandes eventos", disse o executivo.

Novos projetos

A Brookfield pretende lançar novos projetos hoteleiros no Estado de São Paulo e no Rio de Janeiro, segundo Albuquerque.

"É um mercado interessante. Com todo o aprendizado que a gente construiu nos anos 2000, aprendemos bastante", disse, reiterando que o carro-chefe da companhia continuará sendo o segmento residencial de média renda.

Além dos projetos em prospeção, a companhia está construindo mais de duas mil unidades hoteleiras no Distrito Federal, que serão utilizadas a tempo da Copa do Mundo de 2014 e os primeiros 1 mil quartos serão entregues ainda este ano.

O sistema adotado é o de condo-hotel, em que o investidor adquire uma unidade autônoma, adere a um contrato de administração hoteleira e participa da administração e rentabilidade do bem, pelo aluguel dos quartos, restaurantes e área de convenções e reuniões.

Para esses empreendimentos, a Brookfield tem como parceira empresa especializada na administração de hotéis e residenciais com serviços.

Outros três projetos de hotéis também estão em curso em São Paulo e Rio de Janeiro, em um total de 680 unidades entregues entre 2015 e 2016.

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