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BRF e Cade estão perto de acordo, diz jornal

Operação que será votada amanhã prevê a suspensão da marca Perdigão

Nildemar Secches (esq) e Luiz Fernando Furlan: arquitetos da fusão que criou a Brasil Foods. Agora só falta a aprovação do Cade (GERMANO LUDERS)

Nildemar Secches (esq) e Luiz Fernando Furlan: arquitetos da fusão que criou a Brasil Foods. Agora só falta a aprovação do Cade (GERMANO LUDERS)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 08h54.

São Paulo – Depois de ser adiado por duas sessões, o julgamento da fusão entre Perdigão e Sadia, que cria a Brasil Foods (BRF), volta ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica na quarta-feira (13/7).

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a empresa e o órgão antitruste estão perto de fechar um acordo. Basta apenas finalizar os últimos detalhes da redação do documento, entre eles o prazo de suspensão da marca Perdigão e o número de categorias que serão afetadas. A marca Sadia não deve sofrer restrições.

O Cade também está definindo mecanismos para evitar que a BRF lance uma nova marca para ocupar o espaço deixado pela Perdigão, como aconteceu com a fusão entre Colgate e Kolynos, em 1996. Na época, a nova empresa lançou a Sorriso, que ocupou o espaço da Kolynos, marca que havia sido suspensa pelo Cade durante quatro anos.

Na manhã da segunda-feira (11/7), representantes da BRF compareceram à sede do Cade, em Brasília, para ajustes finais. A reportagem informa também que a empresa se dispôs a ceder mais do que no início das conversas. Pudera. No primeiro julgamento, o relator Carlos Ragazzo afirmou que o negócio era inviável.

Na sequência, o conselheiro Ricardo Ruiz também questionou alguns pontos da proposta. O cenário desfavorável fez a empresa aceitar a revisar o negócio. Afinal, Sadia e Perdigão são as mais interessadas na aprovação da BRF.

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