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Brazil Beauté pode ter desistido da Água de Cheiro

Segundo reportagem do Valor Econômico, sócios estrangeiros teriam se desentendido com ex-dono da rede de perfumarias e deixado a operação


	Loja da Água de Cheiro em São Paulo: sócios teriam desistido da rede
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Loja da Água de Cheiro em São Paulo: sócios teriam desistido da rede (Germano Lüders/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 08h34.

São Paulo – A Água de Cheiro, varejo de perfumaria e cosméticos, pode ter perdido o apoio dos investidores, que em março compararam o controle da rede. De acordo com reportagem do Valor Econômico, desta sexta-feira, um desentendimento entre os novos sócios e Henrique Pinto, ex-dono da rede, teria motivado a saída dos investidores.

Segundo o jornal, Henrique, que era dono da Água de Cheiro em 2009, se tornou membro do conselho da rede – após a venda do controle da companhia para investidores estrangeiros - mas não teria se afastado das decisões da empresa.

No meio do ano, Paul Block, um dos sócios do Brazil Beuaté, se tornou presidente da Água de Cheiro e chegou a afirmar em entrevista a EXAME.com que tinha planos de transformar a rede em uma bandeira multimarca. “Vamos trabalhar para satisfazer os nossos clientes, com uma gama de produtos mais diversificada”, disse o executivo.

Na semana passada, segundo o Valor, lojistas da Água de Cheiro foram comunicados que a Passion, distribuidora de perfumes e cosméticos no Brasil, se tornaria vendedora exclusiva de produtos para Água de Cheiro. A distribuidora que pertence ao grupo RR, no entanto, não teria comprado parte da rede.

Em abril do ano passado, a revista EXAME havia antecipado o interesse da rede em um sócio estrangeiro.

Na ocasião, Henrique chegou a declarar que o modelo ainda não estava definido e que poderia vender de 1% a 100% da empresa. "Se vier um sócio bacana oferecendo uma proposta legal, eu fecho”, disse ele à revista.

A Água de Cheiro foi adquirida em 2009 por Henrique, fundador também da construtora Tenda, e, em três anos, teve rápida expansão, passando de 269 lojas para mais 850, mas a marca não é forte nesse mercado - liderado principalmente pela rede O Boticário.

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