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Braskem vende ativos da na unidade de Triunfo

O acordo é avaliado em R$ 315 milhões


	Braskem: o acordo é apontado pela própria Braskem como uma das razões para o lucro 70% maior
 (João Mulsa/Divulgação)

Braskem: o acordo é apontado pela própria Braskem como uma das razões para o lucro 70% maior (João Mulsa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 14h18.

São Paulo - A petroquímica Braskem anunciou, nesta quinta-feira, 8, a venda de ativos integrantes da unidade de tratamento de água (UTA) localizados no polo de Triunfo para a Odebrecht Ambiental, outra empresa do grupo Odebrecht.

O acordo, avaliado em R$ 315 milhões, é apontado pela própria Braskem como uma das razões para o lucro de R$ 396 milhões registrado pela companhia no primeiro trimestre de 2014.

O resultado é 70% superior ao lucro reportado pela petroquímica no mesmo intervalo do ano passado.

O acordo resultou em ganho de R$ 277 milhões no trimestre, conforme material divulgado há pouco pela Braskem.

O ganho com a venda da UTA supera todo o lucro de R$ 233 milhões registrado pela petroquímica nos três primeiros meses do ano passado.

Além da venda dos ativos, o lucro do primeiro trimestre deste ano é reflexo do desempenho operacional e da adoção, desde maio de 2013, da contabilidade de hedge, segundo a Braskem.

O primeiro trimestre da Braskem foi marcado pela parada programada de manutenção da principal linha de produção do cracker de Triunfo. Esse fator, associado a problemas operacionais não detalhados pela companhia, fizeram com que a taxa de utilização das centrais encerrasse o trimestre em 85%.

O número é maior do que a marca de 84% do quarto trimestre de 2013, mas está aquém do patamar de 90% dos três primeiros meses do ano passado.

Problemas nas unidades do Rio de Janeiro e São Paulo e paradas programadas em plantas de polietileno (PE) e PVC fizeram com que a taxa de utilização das unidades de PE caíssem de 85% no primeiro trimestre de 2013 para 79% nos três primeiros meses deste ano.

No segmento de polipropileno (PP), a queda foi de 90% para 81% em igual base comparativa. No PVC, a queda foi de 84% para 83%.

A menor disponibilidade de matéria-prima contribuiu para que o volume de vendas de resinas termoplásticas da Braskem, categoria composta por PE, PP e PVC, caísse 2% sobre o primeiro trimestre de 2013, atingindo 901 mil toneladas.

A demanda doméstica por resinas, por sua vez, cresceu 3% em igual base comparativa, alcançando 1,3 milhão de toneladas. Na comparação com o quarto trimestre de 2013, os volumes de venda da Braskem e demanda brasileira do primeiro trimestre deste ano ficaram próximos à estabilidade.

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