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Braskem vai encerrar extração de sal em Maceió

A companhia informou que propôs à ANM a criação de uma área de resguardo, o que vai gerar a realocação de pessoas e a desocupação de imóveis

Braskem: empresa tomou a medida após abertura de crateras na cidade (Luke Sharrett/Bloomberg)

Braskem: empresa tomou a medida após abertura de crateras na cidade (Luke Sharrett/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 14 de novembro de 2019 às 20h14.

São Paulo — A petroquímica Braskem anunciou nesta quinta-feira (14) que apresentou à Agência Nacional de Mineração (ANM) medidas para encerramento definitivo de atividades de extração de sal em Maceió (AL) com fechamento de seus poços.

Em fato relevante, a companhia controlada pela Odebrecht informou ainda que propôs à ANM a criação de uma área de resguardo no entorno de determinados poços, o que envolverá realocação de pessoas, desocupação de imóveis e a adoção de medidas adicionais de monitoramento.

"A estimativa preliminar da companhia, a ser confirmada em diálogos com as autoridades, é que esta área de resguardo envolva aproximadamente 400 imóveis e 1.500 pessoas", diz trecho do documento.

De acordo com a Braskem, as medidas propostas são relativas ao encerramento definitivo das atividades de extração de sal e fechamento dos seus poços.

"Em relação ao fenômeno geológico ocorrido em Maceió, a Braskem seguirá colaborando com as autoridades, com apoio de especialistas independentes, na identificação das causas e na implementação das ações necessárias", complementou.

A Braskem explora desde 1975 jazidas de sal-gema na região de Alagoas, mineral usado na produção de insumos para fabricação de PVC. O surgimento de rachaduras e crateras nas regiões da cidade, em abril, comprometeram vários imóveis e fizeram a prefeitura suspender processos de licenciamento de construções e empreendimentos na área. Autoridades cobram bilhões de reais em ressarcimento da empresa.

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