São Paulo  - A petroquímica Braskem reportou prejuízo líquido de R$ 128 milhões no segundo trimestre de 2013, após registrar prejuízo de R$ 1,033 bilhão no mesmo período do ano passado.

O resultado negativo apurado entre abril e junho de 2012 teve origem no impacto da valorização do dólar ante o real sobre as dívidas denominadas em moeda estrangeira.

No segundo trimestre deste ano, o mesmo efeito não foi registrado uma vez que a Braskem passou a adotar a contabilidade de hedge, prática contábil que limita o impacto do câmbio sobre as dívidas em dólar. Se descontada essa prática, a Braskem teria amargado um prejuízo de R$ 1,082 bilhão no segundo trimestre.

Devido à adoção da contabilidade de hedge, o resultado financeiro da Braskem ficou negativo em apenas R$ 666 milhões no segundo trimestre deste ano. No mesmo período de 2012, o resultado havia sido negativo em R$ 2,102 bilhões, mais de três vezes mais.

O Ebitda ajustado da petroquímica alcançou R$ 1,051 bilhão entre abril e junho, com expansão de 24% ante o mesmo período de 2012. A margem Ebitda ficou em 11%, contra 9,4% do segundo trimestre do ano passado e 10,1% nos três primeiros meses deste ano.

O Ebitda básico, o qual não considera provisão para perdas de ativos de longa duração, ajustes no resultado com operações descontinuadas e resultado de participações societárias, totalizou R$ 1,023 bilhão, alta de 17% em relação ao segundo trimestre de 2012.

Maior fabricante de resinas termoplásticas das Américas, a Braskem reportou receita líquida de R$ 9,528 bilhões no segundo trimestre, alta de 6% em relação ao mesmo trimestre de 2012. O resultado foi puxado principalmente pelos preços praticados no mercado petroquímico e pelo câmbio mais favorável às exportações.