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Braskem negocia apoio do BNDES para Comperj

De acordo com o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, os valores e o tamanho da unidade petroquímica serão conhecidos até o ano que vem


	A ideia da Braskem é utilizar o gás do pré-sal como matéria prima para alimentar o complexo petroquímico
 (Miriam Fichtner/Braskem)

A ideia da Braskem é utilizar o gás do pré-sal como matéria prima para alimentar o complexo petroquímico (Miriam Fichtner/Braskem)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 17h01.

São Paulo - A Braskem está negociando com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um apoio à construção de polo petroquímico no Rio de Janeiro (Comperj) a partir de 2014, segundo o presidente do companhia, Carlos Fadigas.

Segundo o executivo os estudos apontam para a necessidade de investimento de 5 bilhões de dólares, mas os valores e o tamanho da unidade petroquímica serão conhecidos até o ano que vem. O BNDES é sócio da Braskem.

"Essa é a escala de grandeza, mas o valor ainda não está definido", afirmou Fadigas.

Atualmente, aproximadamente 100 profissionais atuam na elaboração e detalhamento do projeto da Braskem previsto para a cidade de Itaboraí, mesmo local onde a Petrobras constrói uma refinaria de petróleo.

Fadigas afirmou que não cogita participação de outro parceiro no projeto no momento.

"Com o esforço do governo federal e do estadual, estou muito seguro que em 2014, quando termina a fase de estudos, anunciar o início a construção do complexo", adicionou o executivo.

A ideia da Braskem é utilizar o gás do pré-sal como matéria prima para alimentar o complexo petroquímico.

O uso do gás de xisto não está sendo considerado. O primeiro leilão desse produto ocorrerá no segundo semestre e o início da produção ainda levará alguns anos, segundo especialistas.

"A proposta é usar o gás do pré-sal que vai chegar ao Rio através da malha", frisou Fadigas.

O secretário estadual de Indústria e Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, avalia a execução do Comperj depende do preço do gás que será vendido pela Petrobras.

"Há dúvidas sobre o preço do gás, uma matéria prima que faz com o que o Brasil não seja atraente. A gente imagina que vamos ter muito gás no pré-sal e o preço pode cair", disse Bueno.

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