Negócios

Braskem compra controle da Cetrel, da Odebrecht Utilities

A compra envolve a totalidade das ações detidas pela Odebrecht Utilities na Cetrel, que representa 63,7% do seu capital

A Cetrel é responsável pelo tratamento dos efluentes e resíduos industriais e monitoramento ambiental das unidades da companhia no Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia (Divulgação)

A Cetrel é responsável pelo tratamento dos efluentes e resíduos industriais e monitoramento ambiental das unidades da companhia no Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia (Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de janeiro de 2017 às 09h34.

Última atualização em 8 de junho de 2020 às 15h26.

São Paulo - O conselho de administração da Braskem aprovou nesta sexta-feira, 27, celebração de acordo com a Odebrecht Utilities para a compra do controle da Cetrel, empresa responsável pelo tratamento e disposição dos efluentes e resíduos industriais, monitoramento ambiental e fornecimento de água para uso industrial das unidades da companhia no Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia.

O valor da aquisição é de R$ 610 milhões.

A compra envolve a totalidade das ações detidas pela Odebrecht Utilities na Cetrel, que representa 63,7% do seu capital. O valor do negócio será pago na conclusão da transação, podendo sofrer ajustes usuais deste tipo de operação.

A Cetrel é uma empresa de serviços ambientais que iniciou suas operações em 1978, juntamente com as indústrias do Polo Petroquímico de Camaçari. Segundo a Braskem, a empresa tem mais de 100 clientes, sendo cerca de 70% no Polo de Camaçari.

"A Cetrel tem papel relevante na gestão dos processos ambientais das atividades do Polo Petroquímico de Camaçari", afirma, em nota, Fernando Musa, presidente da Braskem. "A aquisição busca garantir a segurança e a confiabilidade das operações industriais no Polo, em linha com a estratégia da Braskem de reforço de sua operação petroquímica."

A conclusão da aquisição está sujeita à deliberação pela assembleia geral de acionistas da Braskem e às condições precedentes usuais neste tipo de negócio.

Acompanhe tudo sobre:BraskemFusões e AquisiçõesNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões