Negócios

Brasileiros fazem acordo para encerrar acusações na SEC

A tomada de controle da Heinz pela Berkshire Hathaway e pela 3G Capital foi uma das maiores aquisições da história da indústria de alimentos


	Ketchup da Heinz: SEC alega que brasileiro Rodrigo Terpins fez pedido de compra de opções da Heinz enquanto visitava parques da Disney, na Flórida
 (Oli Scarff/Getty Images)

Ketchup da Heinz: SEC alega que brasileiro Rodrigo Terpins fez pedido de compra de opções da Heinz enquanto visitava parques da Disney, na Flórida (Oli Scarff/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 15h42.

Nova York - A Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos) anunciou nesta quinta-feira, 10, que dois irmãos brasileiros concordaram em pagar quase US$ 5 milhões para encerrar acusações de que teriam feito negócios suspeitos com opções de compra da H.J. Heinz Co., um dia antes de o fabricante de ketchup ser adquirido num acordo de US$ 23 bilhões.

A tomada de controle da Heinz pela Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, e pela firma de private equity brasileira 3G Capital, foi uma das maiores aquisições da história da indústria de alimentos.

A SEC alega que Rodrigo Terpins fez o pedido de compra de opções da Heinz enquanto visitava os parques da Disney, na Flórida, e que fez o negócio usando informações privilegiadas obtidas de seu irmão Michael Terpins.

Segundo a SEC, as transações foram feitas por meio de uma conta nas Ilhas Cayman pertencente à Alpine Swift, entidade que detém ativos de um dos membros da família dos irmãos.

Os irmãos Terpins e a Alpine Swift concordaram em pagar US$ 1,8 milhão por lucros ilegais e mais US$ 3 milhões em multas.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasIrregularidadesKraft HeinzNegociaçõesRecompra de ações

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios