Cofundador do Facebook, rede que originou a Meta, o brasileiro detém 2% de participação na companhia (Roslan Rahman/AFP)
Repórter de Negócios
Publicado em 2 de fevereiro de 2024 às 16h06.
Última atualização em 2 de fevereiro de 2024 às 16h56.
Os números divulgados pela Meta na noite desta quinta-feira, 1º, impressionaram. Os resultados da big tech superaram as projeções dos analistas, com um lucro líquido de US$ 14 bilhões no último trimestre de 2023. O indicador é o triplo do registrado um ano antes.
A animação dos investidores com os papéis do gigante de tecnologia fez com que Eduardo Severin ganhasse cerca de US$ 4,6 bilhões (R$ 23 milhões) no período de 24 de horas. As ações da empresa acumulam alta de 21% nesta sexta-feira, 2.
Cofundador do Facebook, rede que originou a Meta, o brasileiro detém 2% de participação na companhia, segundo dados de mercado. A fatia é a responsável pela maior parte de seu patrimônio.
Atualmente, Saverin administra o B Capital, um fundo de investimentos que foi um dos fundadores, em 2015. A empresa tem sob gestão cerca de US$ 6,5 bilhões.
O profissional lidera a lista de brasileiros com as maiores fortunas. Com o crescimento nas últimas horas, tem um patrimônio estimado em US$ 26,6 bilhões, o equivalente a R$ 132,3 bilhões, segundo o índice da "Forbes". Globalmente, ocupa a 62ª posição.
No ano, Saverin registra uma evolução patrimonial de 34%. Ele terminou 2023 com uma fortuna estimada em US$ 19,8 bilhões.
Na liderança da companhia e dono de 13% de participação, Zuckerberg tem ainda mais o que comemorar. O seu patrimônio avançou em US$ 29,9 bilhões, cerca de R$ 148,6 bilhões.
O americano é dono de uma fortuna avaliada em US$ 169,3 bilhões e ocupa a quarta colocação entre as pessoas mais ricas do mundo.
Ele está atrás apenas de Bernard Arnault, do conglomerado de luxo LVMH, Elon Musk, da Tesla e da X (ex-Twitter), e de Jeff Bezos, da varejista Amazon.
Em dezembro de 2022, após um ano difícil para a Meta, Zuckerberg chegou a cair para a 25ª posição entre os bilionários. Nos últimos 14 meses, caminha em direção oposta e agora retorna ao top 4 no seleto grupo.
Além do lucro, a empresa registrou aumento de 25% da receita no trimestre em relação aos US$ 32,2 bilhões do ano anterior. E ganhou eficiência, com a diminuição dos custos e das despesas em 8% no período.
Os indicadores contribuíram para que a margem operacional mais do que dobrasse na comparação anual, chegando 41%.